Chegar e beijar o santo. Assim têm sido os primeiros meses de Franco Mastantuono no Real Madrid. O médio criativo, que deslumbrou a Argentina como menor de idade com os seus golos (em especial um de livre direto marcado ao Boca Juniors num superclássico), teve um impulso brutal para a elite do futebol mundial.
Em dois meses, tornou-se uma peça importante no ataque de Xabi Alonso. Com Güler a ocupar o espaço de criador de jogadas, Mastantuono foi colocado na ala direita, com o seu perfil invertido para dentro. Destacou-se e só descansou num jogo. Foi suplente no dérbi (situação que valeu críticas a Xabi Alonso) e voltou ao onze na Liga dos Campeões e com o Villarreal.

Bellingham ganha força
Depois do fiasco coletivo do dérbi, Jude Bellingham foi suplente contra o Villarreal. Güler começou como médio criativo e Mastantuono jogou na ala direita, acompanhado por Vinicius Jr na esquerda (MVP do jogo) e Mbappé na posição de avançado.
Bellingham entrou na segunda parte e teve um papel aceitável. Aos poucos ganha força e gera uma pergunta no madridismo: poderão jogar juntos três médios criativos como Bellingham, Güler e Mastantuono? Em caso negativo, quem deve ser o sacrificado?
Tudo indica que Vinicius Jr e Mbappé têm os seus lugares assegurados no onze... os restantes terão de lutar para alternar e conquistar o seu lugar. Que o digam Rodrygo ou Brahim, que tiveram um protagonismo reduzido em comparação com a época passada.