Carlos Carvalhal, o senhor objetivos cumpridos e superados

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Carlos Carvalhal, o senhor objetivos cumpridos e superados
Carlos Carvalhal assumiu o Celta de Vigo em novembro
Carlos Carvalhal assumiu o Celta de Vigo em novembro
RC Celta
Objetivo cumprido. É este o sentimento de Carlos Carvalhal, após a primeira temporada no Celta de Vigo, na LaLiga. Vinte e seis jogos no campeonato, oito vitórias, oito empates e dez derrotas, com um 13.º lugar e a manutenção alcançada no principal escalão do futebol espanhol.

Ainda sem a continuidade no Celta de Vigo garantida, a verdade é que Carlos Carvalhal voltou, uma vez mais, a cumprir os objetivos a que se propôs aquando da sua contratação.

Celta de Vigo terminou época no 13.º lugar
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"Não são os anos do contrato que me fazem ficar num clube. Para estar num clube é necessário reunir pressupostos que me satisfaçam. Há um que se cumpre: os adeptos são fabulosos. Sobre o resto temos de conversar. Não me vou agarrar ao contrato. Se a direção entender que acabou, resolvemos isso num minuto", afirmou Carlos Carvalhal no final da partida com o Barcelona, que venceu por 2-1, na última jornada da LaLiga.

A reta final do Celta de Vigo de Carvalhal
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"Quando chegámos pediram-nos que a equipa ficasse na LaLiga e conseguimos um nível muito alto, marcando tanto ao Barcelona como ao Real Madrid. Não sou de dar desculpas, mas depois da Páscoa perdemos a estrutura do lado direito: Mingueza lesionou-se, Carles (Pérez) passou quase dois meses a jogar tocado e o Aspas e o Veiga caíram muito de forma. O plantel não é muito amplo", acrescentou o treinador português.

Além do objetivo cumprido, com a manutenção e a melhor volta completa do Celta de Vigo, com 28 pontos em 19 jogos, superando os 27 de Eduardo Coudet, que era o melhor registo até agora, Carlos Carvalhal voltou, igualmente, a potenciar jogadores, nomeadamente Gabri Veiga, médio de 21 anos que deve mesmo ser vendido, com importante encaixe financeiro para os cofres do emblema galego.

SC Braga: formação e vendas a Sporting e FC Porto

Antes do Celta de Vigo, recorde-se, Carlos Carvalhal passou de forma breve pelos Emirados Árabes Unidos, ao serviço do Al Wahda, depois de duas temporadas no SC Braga onde, mais uma vez, cumpriu e superou os objetivos, desportivos e... financeiros.

No Minho, em 2020/2021 e 2021/2022, recorde-se, Carlos Carvalhal chegou a três finais - Supertaça, Taça da Liga e Taça de Portugal -, conquistando mesmo a prova rainha do futebol português. Na Europa, caiu apenas nos quartos de final da Liga Europa em 2021/2022, diante do Rangers, que chegaria mesmo à final da competição.

Do ponto de vista do exponenciar de jogadores, lançou 14 jovens na equipa principal e, claro está, proporcionou as vendas de Paulinho e Ricardo Esgaio para o Sporting, bem como de David Carmo e Galeno para o FC Porto, além da aposta em Diogo Leite, que seguiu para o Union Berlin.

Vista para a Europa no Rio Ave

Carlos Carvalhal erguido aos céus pelos jogadores depois do lugar garantido na Europa
LUSA

Antes do salto para Braga, recorde-se, Carlos Carvalhal, no regresso de Inglaterra, assumiu a aposta pessoal no comando técnico do Rio Ave. Objetivo ambicioso? Lutar por um lugar nas competições europeias, que foi mesmo conseguido após um brilhante quinto lugar no campeonato, em 2019/2020.

Em Vila do Conde, uma vez mais, o treinador de 57 anos não só cumpriu do ponto de vista desportivo, como superou todas as expectativas em termos financeiros, graças ao facto de ter potenciado jogadores como Nuno Santos, vendido ao Sporting, Taremi, vendido ao Benfica, e ainda Al Musrati, que seguiu com o treinador para o SC Braga.