Getafe tropeça contra o Elche (1-1)

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Getafe tropeça contra o Elche (1-1)
A festa dos jogadores do Elche
A festa dos jogadores do ElcheAFP
O Getafe conquistou apenas um ponto contra o Elche para escapar temporariamente do rebaixamento - graças ao golo average - às custas do Valladolid, mas com os mesmos 35 pontos. Munir deu a vantagem aos azuis e brancos aos sete minutos e Lucas Boyé, nos descontos da primeira parte, empatou. A ansiedade levou a melhor sobre a equipe de Bordalás no segundo tempo.

Imagine um tubarão sem comida durante várias semanas. Ele morderia uma tábua de madeira. Foi assim que o onze de Bordalás entrou em campo contra o Elche, mordendo como se não houvesse amanhã. Ainda não tinham passado dez segundos quando Enes Unal quase comeu o seu companheiro de equipa com a máxima agressividade. Algo que Damián também faria passados cinco minutos. A sua vida estava em jogo.

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A equipa de Elche, atemorizada, não conseguiu defender-se e não tardou a sofrer um golo. Damián cruzou da direita após uma grande jogada de Aleñá e Munir rematou em vólei para gáudio dos adeptos do Coliseu.

Elche teve a oportunidade de empatar logo após o cruzamento venenoso, mas Soria respondeu de forma magistral ao remate forte de Nteka. A partir daí, o Getafe dominou e dispôs de várias oportunidades claras de golo. Damián, por duas vezes, e Enes Unal, de cabeça, podiam ter aberto a brecha e dado a vitória, que os tiraria da zona de despromoção.

Air Boyé

Perdoar tanto tem as suas consequências. No primeiro tempo, Boyé e Nteka já tinham dado o aviso de suas habilidades aéreas. Soria respondeu ao primeiro com um cabeceamento em cima da linha. Não conseguiu fazer o mesmo na acção seguinte, com o avançado argentino a ganhar outro salto para fazer o 1-1 ao intervalo.

Sem VAR, ansioso

O Getafe não teve outra alternativa senão atacar com ainda mais virulência. Enes Unal testou Badía com dois livres do tipo que magoam os guarda-redes, com um ressalto antes de chegar às suas luvas. O primeiro foi polémico, pois Gastón parecia ter a vantagem do ressalto para empurrar a bola para a baliza e caiu quando ia rematar. Iglesias Villanueva não pestanejou e nem sequer fez o gesto de ouvir o VAR para assinalar o mais que provável penálti. Incompreensível.

Reveja aqui as principais incidências da partida

Os azuis e brancos continuaram a tentar, mas cada vez com mais nervosismo, mais erros, mais ansiedade. Foi com esta ansiedade que jogaram os franjiverdes, que tiveram o 1-2 nas botas de Boyé. Mitrovic evitou-o por milagre. E mais viriam a seguir.

Com Unal, Mayoral e Latasa, três avançados, Bordalás jogou uma carta de cada vez. Teve uma oportunidade com Mayoral, mas a aposta saiu pela culatra e o Getafe pode dar-se por satisfeito com o empate, já que escapa provisoriamente à despromoção, mas enfrenta um calendário difícil na recta final da época sem redes.

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