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Jan Virgili o novo avançado dos sub-21 que entusiasma Espanha

Jan Virgili, no momento em que marcou o segundo golo frente a San Marino
Jan Virgili, no momento em que marcou o segundo golo frente a San MarinoRFEF

Jan Virgili, de apenas 19 anos, estreou-se na noite de sexta-feira pela seleção espanhola sub-21. E não podia ter começado melhor: marcou dois golos e foi o melhor em campo segundo a classificação do Flashscore.

Destaque nos sub-20 que disputaram o último Mundial do Chile – com um golo e uma assistência em cinco jogos –, o extremo é o exemplo perfeito de que nem todos os jovens talentos têm espaço num grande, mesmo que esse grande seja um Barcelona que aposta sempre na formação.

Mas no caso de Jan Virgili, a chegada de Rashford e Roony Bardghji deixou-o sem lugar no verão. Foi então que surgiu o Maiorca, com um treinador, Jagoba Arrasate, que ficou impressionado com as suas qualidades no Europeu sub-19 – dois golos e duas assistências – e nos juniores blaugrana – quatro golos e três assistências na Youth League.

Tanto assim foi que o clube balear aceitou pagar os 3,5 milhões de euros em que os culés tinham avaliado 50% do passe da jovem promessa, que assinou por cinco temporadas. Assim que chegou e esteve em condições, começou a jogar. Contudo, nem tudo foi positivo. Indiretamente, a confiança do treinador nele caiu mal ao então capitão, Dani Rodríguez, afastado desde então devido a declarações polémicas contra o treinador por confiar num recém-chegado para jogar alguns minutos no Bernabéu em vez dele.

Da miniRojita à Rojita

Essa estreia na LaLiga no coliseu madrileno foi o ponto de partida para Jan Virgili, que seguiu para o Mundial sub-20 e começou a mostrar parte do seu talento no regresso. O bom desempenho no Maiorca, onde já soma duas assistências em oito jogos oficiais (sete na LaLiga e um na Taça), valeu-lhe a chamada para os sub-21.

Frente a San Marino foi titular e marcou dois grandes golos: o primeiro com um remate em arco impressionante para a gaveta, à entrada da área, e o segundo após uma combinação perfeita com outro talento da sua geração, o bético Pablo García.

Em Palma de Maiorca esfregam as mãos, seja por poderem desfrutar do seu futebol ou por virem a lucrar financeiramente no futuro. Importa recordar que o Barcelona ficaria com metade de uma transferência, ou poderia recuperar Jan Virgili igualando qualquer proposta que chegasse – pagando apenas metade do valor – desde que o Maiorca, claro, aceitasse prescindir da sua nova estrela.

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