Atlético de Madrid 3-0 Sevilha
Os primeiros minutos da primeira parte foram mornos, com pouca qualidade demonstrada no último terço do terreno por ambos os lados, resultando em nenhum remate à baliza nos primeiros 25 minutos. O jogo ganhou finalmente vida, quando Alexander Sørloth encontrou espaço para rematar à baliza, mas foi habilmente defendido pelo guarda-redes Odysseas Vlachodimos, ex-Benfica.
Com o ímpeto a seu favor, o Atlético deveria ter inaugurado o marcador aos 37 minutos, quando o vólei de Nicolás González, à queima-roupa, embateu na barra após um belo passe de Sørloth. Outra oportunidade de ouro foi desperdiçada por González nos descontos, numa defesa crucial de Vlachodimos segurando o nulo ao intervalo.
No reatamento, o barulho dos adeptos aumentou bastante quando o árbitro, após intervenção do VAR, concedeu um penálti aos anfitriões depois de árbitro ter ignorado uma falta clara de Tanguy Nianzou por volta dos 60 minutos. Julián Álvarez bateu o penálti com confiança e colocou a bola no canto inferior esquerdo, dando vantagem ao Atlético, aos 64 minutos.
Os colchoneros garantiram o triunfo aos 77 minutos, após uma excelente jogada de Giuliano Simeone na direita, que resultou num passe preciso para o recém-entrado Thiago Almada ampliar a vantagem do Atlético. Antoine Griezmann desperdiçou o terceiro de forma incrível, mas ainda foi a tempo de se redimir com um remate sem hipóteses para Vlachodimos.
Com esta vitória, a equipa de Diego Simeone mantém-se na quarta posição da LaLiga e continua invicta em casa esta temporada. A terceira derrota consecutiva do Sevilha na Liga mantém a equipa na 11.ª posição.
Villarreal 4-0 Rayo Vallecano
Os 300 jogos oficiais de Gerard Moreno com a equipa groguet mereciam um reconhecimento. De lenda para lenda, o avançado catalão recebeu uma camisola emoldurada com esses três dígitos. Alberto Moleiro, também protagonista na antevisão, recebeu o prémio de melhor sub-23 do mês de outubro.
O próprio avançado canário inaugurou o capítulo de ocasiões num início de jogo atraente e frenético, com chegadas a ambas as áreas e um ritmo vertiginoso que parecia difícil de manter. Os madrilenos, dispostos a recuperar e sair rápido, podiam ter-se adiantado no marcador após um grande cabeceamento de Alexandre Zurawski a passe de Jorge de Frutos. O guarda-redes brasileiro Luiz Júnior, titular à frente de Arnau Tenas, mostrou-se muito eficaz em baixo.
Gerard, que já tinha deixado alguns detalhes da sua indiscutível qualidade, inventou e abriu o marcador depois de um fantástico recorte com o pé esquerdo e um soberbo remate com o direito. O seu bom desempenho com ambos os pés numa ação em que quase não havia espaço, um valor acrescentado que separa os bons futebolistas daqueles com um dom privilegiado. Apesar da beleza do golo, a verdade é que havia fora de jogo do internacional espanhol (analisaram uma posição anterior).
Na segunda parte, o Villarreal apresentou uma novidade: Georges Mikautadze saiu e entrou Tani Oluwaseyi. Os amarelos estiveram perto de lamentar o golo de Álvaro García, a quem faltou alguma energia para concluir uma jogada que começou com uma perda de Thomas Partey. Ultrapassado o susto, chegou a calma graças ao "20", que foi deixado circular facilmente da ala para o centro, para desespero do guarda-redes argentino. O seu remate à rede saiu teleguiado perante a falta de oposição.
Comesaña, ex-jogador da equipa madrilena, recuperou a posse de bola no seu próprio meio-campo e sentenciou os seus antigos companheiros ao converter o 3-0 noutro ataque com créditos para Moleiro. E de forma imediata, ainda a digerir o duro golpe, o recém-entrado Ayoze encarregou-se de completar a festa após um erro grosseiro de Chavarría. E o quinto podia ter surgido por intermédio de Parejo, mas o seu livre direto foi ao ferro.
