Depois de vencer o Real Madrid por 5-2 há alguns meses, reinava a euforia no Metropolitano. Naturalmente. Após uma exibição como aquela, com Julián imparável e Sorloth letal, a motivação dos colchoneros estava em alta.
Com o passar do tempo, esse entusiasmo dissipou-se como chuva. Derrota pesada frente ao Arsenal, que os dominou na Liga dos Campeões. KO diante do Barcelona, apesar de terem começado a vencer com um grande golo de Álex Baena. Agora, mais um balde de água fria em San Mamés contra um Athletic Club que vinha de mostrar uma quebra frente ao Real Madrid a meio da semana.
Conclusão: choque de realidade, com a Supertaça, um troféu que além do prémio financeiro pouco mais oferece, já ao virar da esquina.

A estatística favorece o Athletic
O Athletic apresentou-se mais ofensivo. Os 14 remates totais contra os sete do Atleti comprovam-no. Sancet, que regressou após a expulsão frente ao Barcelona, foi quem mais rematou à baliza – cinco remates; Berenguer, um verdadeiro trunfo para Ernesto Valverde, realizou o maior número de passes – 21 – no último terço, a zona mais decisiva do relvado.
O único aspeto em que a equipa de Simeone superou o Athletic foi na posse de bola. No resto, os bilbaínos rugiram no San Mamés com um triunfo que lhes permite respirar antes de defrontar o PSG na Liga dos Campeões.
