Recorde as incidências da partida
A festa ficou em Sevilha. Balaídos tem sido o reflexo de um Celta que é "justo" e que tem posto a festejar em grande estilo os seus adeptos numa época de sonho. Os galegos, reduzidos a dez homens desde antes do intervalo, conseguiram um jogo em que tinham todas as probabilidades contra si, mas que souberam resolver com maturidade.
O Celta entrou em campo com intensidade. Desde os primeiros minutos, a equipa da casa fez a diferença. Ilaix, na sequência de um ressalto, fez o 1-0 aos 18 minutos de jogo. Os homens de Claudio Giraldez tentavam gerir o ritmo do jogo contra uma equipa do Sevilha que, apesar de ter tido oportunidades, não conseguia encontrar uma forma de marcar golos.
O Sevilha parecia ir para o intervalo com uma vantagem de 1-0. No entanto, o árbitro assinalou um toque de mão de Marcos Alonso na área. O antigo lateral do Barcelona recebeu um cartão amarelo que, após uma revisão do VAR, foi alterado para um cartão vermelho. Gudelj marcou o penálti para empatar o jogo aos 45+8 minutos.
Poucos minutos depois dos balneários, Caparrós fez entrar Suso para dar versatilidade ao ataque do Sevilha. Pedrosa entrou para o seu lugar.
Mingueza resolve
Com menos um, o Celta conseguiu resistir. Os galegos, aliás, voltaram a colocar-se em vantagem graças a um golo de Óscar Mingueza, um dos melhores do plantel de Giráldez esta época. O antigo lateral do Barcelona finalizou um cruzamento aparentemente complicado para bater a baliza de Nyland.
O golo levou Caparrós a fazer entrar García Pascual e "Peque" aos 67 minutos, mas a mudança não teve o efeito esperado nos visitantes, que pareciam perdidos no meio-campo.
O Sevilha entrou a todo o gás em busca do golo do empate na parte final do jogo. Os visitantes, embora insistissem, não conseguiam encontrar clareza e fizeram várias investidas até à linha de fundo que não deram em nada. Lukebakio, por exemplo, teve a oportunidade mais clara aos 79 minutos, mas não conseguiu controlar bem o remate.
Vicente Guaita fez uma defesa excecional aos 89 minutos, impedindo que o cabeceamento de Kike Salas fosse parar à baliza da sua equipa.
Borja Iglesias, que entrou na segunda parte, aproveitou um mau erro de Gudelj, que não acertou num passe para trás, para fazer o 3-1.
Kike Salas, que já tinha tido uma oportunidade clara minutos antes, fez o 3-2 nos descontos. O golo, sinónimo de honra, não evitou a queda de um Sevilha descafeinado em Balaídos.
O Celta (7.º) olha para a Europa, enquanto o Sevilla (16.º) vê de longe o seu sonho europeu esvair-se.
