Valência 1-1 Sevilha

O início do encontro foi intenso, mas com poucas oportunidades de golo. Agirrezabala foi o primeiro a intervir. O guarda-redes, emprestado pelo Athletic Bilbao, evitou o primeiro do Sevilha nos minutos iniciais. Pelo lado dos ché, Danjuma mostrava-se ágil, mas não conseguia criar perigo.
As duas equipas recolheram aos balneários com um 0-0 pobre e sem grandes histórias para contar. Na verdade, apenas um remate à baliza do Sevilla, defendido por Agirrezabala. O resto, nada digno de registo.
Jogo amarrado no meio-campo
Após o intervalo, o cenário manteve-se: jogo amarrado, poucas ações e a bola a circular sobretudo no meio-campo. O 5-4-1 do Sevilla impedia o Valência de se aproximar. Os ché não conseguiam ameaçar Vlachodimos, que teve pouco trabalho ao longo do desafio.
O jogo só poderia abrir por dois motivos: uma bola parada, excelente para aproveitar distrações nas marcas, ou um erro individual.
Foi precisamente um erro individual que desbloqueou o marcador: César Tárrega saiu sem controlar as costas. Nessa distração, avaliou mal ao tentar intercetar um passe e acabou por introduzir a bola na própria baliza aos 58'.
Após o golo, o Valência fez três alterações: saíram Guerra, Danjuma e Almeida; entraram Beltrán, Ugrinic e Diego Lopez. Beltrán entrou muito bem. O avançado teve o empate nos pés aos 89', mas rematou para fora.
Quando tudo indicava que o Sevilla tinha a vitória garantida, surgiu Hugo Duro, talvez o jogador mais consistente do Valência nos últimos tempos, para salvar novamente a equipa. O ponta-de-lança finalizou dentro da área um passe bem medido de Filip Ugrinic, estabelecendo o empate aos 90+3'.
Golos são amores. No fim, o Valência, sem criar muitas ocasiões, conseguiu empatar em casa e somar um ponto numa tarde difícil. O Sevilha, também com pouco futebol, fica com um sabor amargo ao deixar escapar uma vitória que esteve nas suas mãos até aos descontos.

