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LaLiga: Mbappé bisa, Carreras estreia-se a marcar e Vini falha penálti contra o Valência (4-0)

Mbappé e Bellingham marcaram golos frente ao Valência
Mbappé e Bellingham marcaram golos frente ao ValênciaÓscar DEL POZO / AFP

O Real Madrid, com uma imagem sensacional numa exibição física, tática e técnica na primeira parte, esmagou um Valência triste e apático, que está cada vez pior. Mbappé, com um bis, e Bellingham assinaram os golos madridistas, todos nos primeiros 45 minutos. Vinícius, que foi titular e depois substituído, falhou um penálti. Com tudo já decidido, Endrick estreou-se esta época.

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Futebol total. O que o Real Madrid fez ao Valência na primeira parte foi um exemplo de como uma máquina bem oleada, com jogadores de topo que se colocam ao serviço do grupo, pode aniquilar um adversário destroçado animicamente e sem acreditar no que faz. Os brancos exibiram um nível de alta escola com e sem bola. Circulação rápida e precisa, a um ou dois toques, jogo associativo, desborde pelas alas e antecipação quando, em alguma rara oportunidade, perdiam a posse. E golo, claro.

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O 3-0 com que se chegou ao intervalo pareceu, e foi, pouco para a exibição dos de Xabi Alonso. Foi aos 19 minutos que o marcador foi inaugurado. Como não podia deixar de ser, obra de Mbappé, Bota de Ouro para o melhor marcador e a caminho de a conquistar novamente. O francês, esquecendo o penálti falhado frente ao Barça, enganou Agirrezabala para fazer o 1-0. O guarda-redes valencianista já tinha antes tido de se esforçar ao máximo para travar o próprio francês, Vini - titular e sem castigo - e Bellingham. Até Valverde, com um portentoso remate da entrada da área, esteve perto de marcar.

Depois de abrir o marcador, a fome não diminuiu, antes pelo contrário. Com Huijsen a deixar Danjuma como Usain Bolt perante um caracol, com Militão, Carreras e Valverde, cada vez mais lateral, sempre a antecipar-se aos adversários, os da frente divertiam-se à grande. E aí voltou a aparecer a sociedade Güler-Mbappé. O turco procurou Kylian aproveitando o enésimo erro de Thierry para o francês marcar à vontade o 2-0.

E o cerco continuou. O referido Thierry, que devia travar Vinícius, voltou a mostrar falta de concentração ao levar por diante o tornozelo de Carreras. Penálti que Mbappé cedeu de bom grado a Vini. Mas o brasileiro, entre as suas virtudes, não tem a de ser um bom marcador de penáltis e Agirrezabala mostrou-lho. O ressalto ficou para Güler, mas o seu é mais passar do que rematar, para glória do guarda-redes.

A pequena alegria de Agirrezabala não ia durar muito. Porque Bellingham, que estava a fazer um grande jogo, soltou o chicote da sua perna direita para colocar a bola junto ao poste e fazer o 3-0 com que se chegou ao intervalo. Uma exuberância do Real Madrid, e do inglês, que não marcou mais porque quase não quis.

No balneário, Corberán leu onde estava a maior fuga, que não a única, e antes da hora de jogo já tinha feito quatro alterações para colocar um 5-4-1. A ideia era não sofrer uma goleada escandalosa. Entre isso e o facto de os merengues já começarem a pensar no Liverpool, até conseguiram animar-se com o seu primeiro remate... ao minuto 63, com André Almeida a colocar Courtois em apuros. Também não durou muito a sua ambição. Logo retomaram o controlo os anfitriões, já a outro ritmo, mas ainda assim continuaram à procura do quarto golo.

A esse objetivo juntaram-se no último quarto de hora Rodrygo e Endrick, que finalmente se estreou esta época e com Xabi Alonso, que cumprimentou Vini ao voltar a substituí-lo. Uns minutos depois, o Bernabéu rendeu-se a Carreras, que desferiu um remate seco, forte e ao ângulo para marcar o melhor golo da noite, o 4-0.

O que restou foi para comprovar que Endrick tem uma potência e velocidade invejáveis, e que Javi Guerra, que o seu treinador lançou ao minuto 86, possui um grande remate, que mostrou ao atirar a bola à barra.

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