Oluwaseyi e Solomon marcaram para dar a vitória ao Villarreal, que teve Renato Veiga titular e em destaque. Os comandados de Marcelino desperdiçaram muitas oportunidades e o Sevilha esteve perto de capitalizar o golo de Sow. Os andaluzes terminaram reduzidos a 10 antes devido à lesão de Nianzou.
Sevilha 1-2 Villarreal
O Sevilha enfrentou o duelo em casa frente ao Villarreal com boas sensações após o sólido jogo disputado em Mendizorroza. Além disso, os golos de Vargas e Alexis Sánchez alimentavam a esperança de suprir a quota de golos que ficou órfã após a saída de Lukebakio para o Benfica no último dia de mercado.
O Villarreal também chegou com vitória, embora com reviravolta incluída. Marcelino e os seus sofreram diante do Osasuna, que jogou muito tempo com 10 homens. As rotações foram protagonistas: Arnau Tenas e Oluwaseyi substituíram Luiz Júnior e Nicolas Pépé.

Um que já tinha estreado, mas que começava a sua caminhada na nova casa da LaLiga, era Vlachodimos. O guarda-redes grego mal participou em Vitoria, mas na estreia no Sánchez-Pizjuán começou com o pé direito. Oluwaseyi apareceu diante dele após um erro de cálculo de Azpilicueta. O ex- Benfica respondeu com uma defesa espetacular para evitar o primeiro do submarino.
No entanto, a alegria durou pouco na bancada local. Rafa Marín fez um lançamento longuíssimo que deixou Cardona em vantagem. O lateral, com muita calma, assistiu o protagonista da primeira ocasião e, desta vez, Oluwaseyi não perdoou.
As costas da defesa sevilhana sofreram nos primeiros minutos. Os extremos amarelos deliciavam-se com cada desmarcação ao espaço. Cada vez que o Sevilha parecia assentar, o Villarreal respondia com perigo. Moleiro mandou por cima da trave um cruzamento de Buchanan, que tinha chegado à linha de fundo após outro passe filtrado.
Pouco a pouco, Almeyda e os seus foram recuperando terreno, embora o guarda-redes catalão pouco trabalhou na primeira parte. O marcador já não se alterou: o Sevilha escapou por pouco e o Villarreal desperdiçou a oportunidade de encaminhar a partida.
A segunda parte do confronto começou com o mesmo roteiro. O Villarreal parecia muito bem posicionado, mas o excesso de perdão saiu-lhe caro.
Depois de duas chegadas perigosas dos visitantes, Akor Adams desviou uma bola para trás na área contrária e, após um corte, Sow acertou um remate violento que Tenas não conseguiu intercetar. O Sevilha cresceu e Almeyda mexeu na equipa para mudar a dinâmica e buscar os três pontos.
O Villarreal começou a perder gás, e a entrada de jogadores como Vargas incendiou o Ramón Sánchez Pizjuán. Marcelino demorou a reagir, e o submarino amarelo viveu os piores momentos da partida.
Em busca de recuperar terreno perdido, o técnico asturiano lançou Pépé e Mikautadze. As alterações surtiram efeito e voltaram a inclinar a balança a favor dos castellonenses. Pépé esteve perto de desempatar o encontro, mas Vlachodimos respondeu com uma defesa espetacular à tentativa de vaselina do francês.
Nessa mesma jogada, Almeyda recebeu uma notícia terrível. O argentino já tinha feito as cinco substituições, e Nianzou, que tinha entrado aos 55 minutos, saiu lesionado, deixando os seus com 10.
O Villarreal aproveitou a situação de superioridade. Mikautadze fez a sua primeira jogada de craque com a camisola groguet e encontrou Solomon sozinho na área. O israelita, que já tinha assistido na sua estreia em La Cerámica, não falhou e fez o 1-2 perto dos 90 minutos.
Tenas vestiu-se de herói ao evitar o golo de Batista Mendy, que quase surpreendeu com um remate muito potente. Akor Adams também teve a chance de empatar, mas não conseguiu acertar na bola.
O Sevilha morreu na praia e o conjunto groguet levou os três pontos.
