Mais

LaLiga: Vinícius volta a ser Vinícius para que o Real Madrid durma líder (3-1)

Vinícius celebra o golo frente ao Villarreal
Vinícius celebra o golo frente ao Villarreal Óscar DEL POZO / AFP

O Real Madrid, com um Vinícius estelar, autor de um bis, recuperou o pulso da LaLiga frente ao Villarreal, ao qual venceu no Bernabéu por 3-1. Mbappé, que saiu lesionado no tornozelo, marcou o último golo frente a um adversário que já jogava com menos um devido à expulsão de Mouriño.

Recorde as incidências da partida

Tão importante é no Real Madrid a qualidade sobre o relvado como a gestão do balneário. A tarefa de Xabi Alonso é árdua, mas ninguém pode acusá-lo de não intervir. Por precaução, para que ninguém duvidasse, Fede Valverde, o capitão, apareceu como lateral direito, dando o exemplo. Bellingham, que não está bem, ficou no banco para que Ceballos, após o seu grande jogo em Almaty, continuasse no XI. Talvez tenha soado estranho a insistência em Vini e Mastantuono, vendo como está Rodrygo. Mas o treinador manda.

Notas dos jogadores
Notas dos jogadoresFlashscore

Com esses ingredientes, os blancos encurralaram o Villarreal desde o primeiro segundo. Era de esperar este guião sendo Marcelino o treinador e tendo jogadores como Buchanan e Tani Oluwaseyi no ataque para sair em contra-ataque. Seis minutos foi o que Güler demorou a testar a solidez defensiva dos groguets com um remate que saiu por cima. Mbappé demorou um pouco mais a dar trabalho a Arnau Tenas. Dominavam os merengues, mas o adversário também não sofria demasiado. E Cardona e Mouriño, os seus laterais, já estavam ameaçados com cartões amarelos.

Sobrava atitude, faltavam fluidez e lucidez nos merengues. Mastantuono, por exemplo, desperdiçou a melhor oportunidade com um remate à vontade que Renato Veiga tirou após uma grande jogada de Mbappé. Tchoauméni também não conseguiu acertar com dois cabeceamentos que passaram perto dos postes.

O Villarreal, que costuma recuperar rápido dos golpes, foi amadurecendo o encontro, arrefecendo os ânimos, esperando o seu momento. Esse chegou pouco antes do meio quando Tani ganhou em velocidade e potência a Huijsen e a Militão e ficou frente a frente com Courtois. O belga agigantou-se e negou a glória ao canadiano. Pouco mais aconteceu antes do intervalo.

Estatísticas da partida
Estatísticas da partidaOpta by Stats Perform

A afirmação de Vinícius

Marcelino viu opções para ganhar e lançou Mikautadze e Pépé. Mas quem se destacou foi Vinícius. O brasileiro calou o debate ao ultrapassar Mouriño pela enésima vez e rematar assim que viu espaço. O azar caiu sobre Comesaña, que meteu o pé para afastar e enganou o seu guarda-redes, colocando o 1-0.

Com o marcador desfavorável, os groguets soltaram-se no ataque e o jogo tornou-se mais vivo, com espaços, alternativas e ocasiões. Pépé criou a oportunidade, apanhando a defesa desprevenida e fazendo um passe de morte que Mikautadze não finalizou para a baliza vazia por milagre. Xabi não gostou e lançou Bellingham e Camavinga para os lugares de Güler e Ceballos. E pouco depois, Vini voltou a reclamar protagonismo, forçando um penalti de Rafa Marín que ele próprio converteu com permissão de Mbappé. Arnau Tenas quase defendeu, mas a bola passou por baixo do corpo para fazer o 2-0.

A sentença podia ter sido dada instantes depois por Bellingham, mas em 30 segundos Arnau defendeu dois remates com grandes intervenções. Pouco depois, no vai e vem que era já o jogo, Mikautadze ajustou um remate de pé direito à entrada da área para fazer o 2-1 com a ajuda do poste.

A alegria durou quatro minutos, o tempo que Mouriño demorou a ser expulso por mais uma falta sobre Vinícius. Um quarto de hora em inferioridade esperava os de La Cerâmica. E dois golos para recuperar porque Brahim associou-se a Mbappé para oferecer o 3-1 ao francês. Generoso o malaguenho, que já não pôde fazer mais assistências porque Kylian saiu a queixar-se do tornozelo e com má cara. Entrou Rodrygo, mas tudo ficou como estava.