Monchi deixou claro, numa entrevista ao El Partidazo da Cadena Cope, que mantém uma excelente relação com todas as partes envolvidas na presidência do Sevilha, tanto com José María del Nido Carrasco e Pepe Castro como com José María del Nido Benavente.
No entanto, valoriza positivamente uma terceira candidatura. "Lappí e Fede Quintero são muito amigos, considero-os magníficos profissionais e sei que têm essa intenção. Fizeram uma proposta para poder gerir o clube no futuro. Se me perguntares, como sevilhista, parece-me que é uma boa opção".
E acrescenta: "Pelo que vejo de fora, há vários grupos investidores que querem comprar o clube. Parece haver alguma vontade por parte dos acionistas maioritários de ouvir propostas, embora não creia que antes do final desta temporada haja qualquer mudança. Tenho 24 ações, pelo que a nível de capital não posso fazer absolutamente nada, mas para o meu bem mental e para o bem do sevilhismo, a minha melhor posição agora é em segundo plano".
Aspirações europeias
O dirigente, por sua vez, descarta candidatar-se à presidência. "Não tenho dinheiro para ser presidente do Sevilha. No Sevilha já devo ser história, o meu nome deve ficar em segundo plano. Há outras pessoas, outros profissionais... Não sei o que vai acontecer daqui a dois ou três anos, mas neste momento o corpo pede-me para descansar de tudo".
Monchi também indica quais devem ser as aspirações do Sevilha. "No futebol espanhol atual há três equipas que certamente vão estar na Liga dos Campeões: Real Madrid, Barcelona e Atlético, a ordem que quiserem. E depois há equipas como o Villarreal, o Athletic de Bilbau e o Betis que têm sido assíduos na Europa. Dos restantes, creio que o Sevilha é das equipas com mais possibilidades. Dependerá muito da eficácia. Vai passar dificuldades? Não, por favor, não. O Sevilha tem de olhar mais para cima do que para baixo. Pelo plantel, deve estar mais perto de olhar para o sétimo ou sexto lugar do que para baixo".