Recorde as incidências do jogo
É preciso fazer uma tempestade num copo de água para ver o capitão do Sevilha mais zangado do que nunca. Imaginem o pontapé que Juan Miranda teve de dar a Jesús Navas entre o joelho e a canela para que, ainda a coxear, tivesse de ser agarrado por vários companheiros de equipa para evitar fazer justiça pelas próprias mãos.
É assim que se pode definir o dérbi sevilhano, cheio de tensão extrema, de disputas fortes. E, no entanto, não se tratava de uma final. O Betis, de William e Rui Silva, queria a vitória para garantir o seu lugar na Liga Europa. Com um empate, o Betis tem seis pontos de vantagem e nove para disputar. A equipa de Nervión precisava da vitória para sonhar com o sétimo lugar, aquele que dá acesso à Liga Conferência. Agora está a apenas dois pontos de distância.
Se fosse uma luta de boxe, os juízes dariam a vitória ao Sevilha. Houve ritmo na primeira parte, intensidade como se esperava, mas pouco futebol.
No entanto, a equipa de Mendilibar esteve muito melhor na segunda parte, mais profunda e com os olhos postos em Bravo, que defendeu vários remates de Suso e Lamela, enquanto os seus companheiros não conseguiram fazer um remate à baliza.