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Mulher que denunciou Álvaro Aguado declara que foi violada nas casas de banho da discoteca

Álvaro Aguado, jogador do Espanhol
Álvaro Aguado, jogador do EspanholDAX IMAGES/NurPhoto/NurPhoto via AFP
O El Periódico revelou que a mulher que apresentou a queixa não o fez de imediato por medo de perder o emprego e por não se sentir suficientemente forte para enfrentar o processo judicial.

A queixa foi apresentada seis meses após os factos alegadamente ocorridos, ou seja, em junho do ano passado. O jogador continua a trabalhar para o clube.

O passo fundamental do processo ocorreu em janeiro, quando a queixa foi apresentada e se iniciaram os inquéritos policiais. Numa primeira fase, o protocolo contra as agressões sexuais não foi aplicado porque, na discoteca onde se realizou a festa, os empregados não tinham conhecimento do que alegadamente tinha acontecido.

A discoteca Opium declarou que só teve conhecimento do que alegadamente se tinha passado quando as autoridades se deslocaram ao local para fazer um exame à mulher em causa.

De acordo com o que foi publicado, as imagens do interior da discoteca nesse dia foram apagadas, pelo que a polícia apenas dispõe das imagens do exterior da discoteca. Também não foram recolhidas quaisquer provas na casa de banho, onde alegadamente ocorreram os factos.

De acordo com a Marca, o Espanyol optou por ser prudente e apelar à presunção de inocência. O clube catalão recomenda que se aguarde até que o jogador seja convocado pelos tribunais, em meados de maio.

Aguado tem contrato com o Espanhol até junho de 2025.