Eduardo Camavinga atravessou um primeiro semestre de época complicado: as lesões impediram-no de treinar em pleno com o Real Madrid. O francês lesionou o adutor em abril, no Coliseu. Depois dessa lesão, surgiu um problema no tornozelo em agosto.
Desde a chegada de Xabi Alonso, esperou até 20 de setembro, quando regressou ao relvado frente ao Espanyol.
O jogo em Getafe foi positivo. A equipa de Bordalás é especialista em levar os encontros ao limite físico, ao duelo individual e à força. Nessas áreas, Camavinga sobressai, como já tinha mostrado nas primeiras temporadas no Real Madrid, na seleção francesa e no Rennes.
Camavinga esteve em destaque no Clássico. A sua inclusão no onze tinha um objetivo: desgastar fisicamente o Barcelona e cansar Pedri, que acabou expulso por acumulação de amarelos e teve uma noite difícil no Santiago Bernabéu. Após o Clássico, o seu rendimento caiu drasticamente.
Em Anfield, não foi só Camavinga que mostrou desconforto. Se não fosse Courtois, o Madrid teria sofrido uma goleada histórica. Em Vallecas, embora Courtois não tenha tido tanto trabalho, o meio-campo merengue evidenciou dificuldades em quebrar linhas e criar jogo.
As lesões colocam Camavinga numa situação delicada. Regressou a Madrid depois de ser chamado por Deschamps para os compromissos da França. Agora terá de tentar recuperar a melhor forma física para lutar pela titularidade no Madrid.

