O Real Madrid ainda não saiu do mapa das transferências. Mas enquanto aguarda o aparecimento de um médio organizador que possa elevar o nível, o que não é fácil nem barato, também abre a porta à saída de alguns jogadores: Mendy e Alaba, entre eles.
No caso do austríaco, o problema, tantas vezes comentado nestas páginas, é o facto de existirem muitas dúvidas sobre a sua condição física e se conseguirá recuperar o nível que mostrou antes da rotura no joelho.
O facto de ter chegado do Bayern de Munique sem pagar qualquer taxa de transferência, embora o jogador, o seu agente e o seu pai tenham recebido um bónus conjunto de 30 milhões de euros, faz com que o seu salário seja muito elevado, no topo do plantel, acima dos 20 milhões de euros. Algo, claro, desajustado há um ano e meio.
Falta-lhe um ano de contrato e, se chegasse uma proposta da Arábia Saudita ao estilo de Iñigo Martínez, seria visto como um luxo na Casa Branca. Mas não há nada de nada.
Mendy não encaixa no plantel
Assim como também não há interesse em Ferland Mendy, outro que lida com lesões mais do que seria habitual. Quando esteve saudável, foi titular para Ancelotti. Mas quem manda agora é Xabi Alonso e o donostiarra quer outro tipo de perfil para a lateral esquerda. Seja como ala num esquema de três defesas ou com quatro atrás, tanto Fran García, como demonstrou no Mundial de Clubes, quanto Álvaro Carreras, por quem pagaram 50 milhões de euros, se adaptam muito melhor.

Por isso, apesar de ter renovado há poucos meses, no Real Madrid estariam encantados se chegasse alguma oferta, mesmo que baixa, que lhes permitisse libertar o salário e recuperar parte do investido num jogador que já consideram totalmente amortizado. Mas nenhuma chega.
Assim, por enquanto, ambos permanecem na equipa, embora partam com grande desvantagem em relação à concorrência.