2025: A um PSG dominador apenas escapou o Mundial de clubes

PSG festeja a Liga dos Campeões
PSG festeja a Liga dos CampeõesAFP

Sem estrelas planetárias, como Messi ou Neymar, o Paris Saint-Germain, com grande sotaque português, dominou 2025 e conquistou a primeira Liga dos Campeões de futebol, faltando apenas o Mundial de clubes a uma temporada perfeita.

Com os portugueses Nuno Mendes, João Neves e Vitinha, terceiro na votação da Bola de Ouro, em grande plano e Gonçalo Ramos a ter bons momentos, o PSG dominou, como tem sido hábito, a nível interno, e conquistou a Liga francesa e a Taça, podendo ainda conquistar a Supertaça, marcada para o início de janeiro.

Contudo, o grande sonho dos parisienses sempre foi a Liga dos Campeões, que, finalmente, conquistaram à 18.ª presença na mais importante prova europeia de clubes, no ano em que foi estreado um novo modelo, com uma fase de liga a substituir os tradicionais grupos.

O arranque foi negativo com apenas uma vitória nos primeiros cinco encontros, forçando os parisienses a disputar o play-off, com o Brest, que despacharam com um agregado de 10-0, um brilhantismo que apenas voltou a aparecer na final, com um triunfo por 5-0 sobre o Inter Milão, depois de eliminações seguras do Aston Villa e do Arsenal e sofrida com o Liverpool, decidida nos penáltis.

A grande temporada do PSG permitiu ao francês Osmane Dembelé conquistar a Bola de Ouro, com Vitinha em terceiro, e ao italiano Gianluigi Donnarumma ser eleito o melhor guarda-redes, mas ficou a faltar um troféu.

Os Estados Unidos receberam a primeira edição do novo Mundial de clubes, com 32 equipas, entre os quais Benfica, que caiu nos quartos de final, e FC Porto, eliminado na fase de grupos, com o Chelsea a surpreender e a impedir o pleno ao PSG, com uma clara vitória por 3-0.

Em 2026, também nos Estados Unidos, assim como no México e no Canadá, será disputado o primeiro Mundial com 48 equipas, entre as quais vão estar alguns estreantes, como Cabo Verde e Curaçau, os países mais pequenos a estarem num Mundial.

Pela terceira edição consecutiva, a tetracampeã Itália vai ter de disputar o play-off de apuramento, do qual não passou em 2018 e 2022, procurando parar a ‘malapata’, primeiro frente à Irlanda do Norte e depois com País de Gales e Bósnia-Herzegovina.

Dois treinadores portugueses perderam as finais das principais competições continentais de clubes, com Abel Ferreira a não conseguir conquistar a terceira Taça Libertadores pelo Palmeiras, depois de perder a final com o Flamengo (1-0), que também ‘roubou’ o campeonato brasileiro ao ‘verdão’.

Na Liga dos Campeões africana, Miguel Cardoso levou os sul-africanos do Mamelodi Sundowns à decisão, mas acabou por ser derrotado pelos egípcios do Pyramids, por 3-2, no agregado das duas mãos.

Apesar da dececionante temporada a nível interno, Ruben Amorim esteve perto de conquistar o seu primeiro troféu ao serviço do Manchester United, ao chegar à final da Liga Europa, que perdeu para o Tottenham (1-0).

No primeiro ano após a saída de Jürgen Klopp, Liverpool voltou a erguer o título de campeão inglês de futebol, uma conquista que, contudo, acabaria por ser ensombrada pela morte, pouco tempo depois, do português Diogo Jota e do seu irmão André Silva, num acidente de automóvel.

Na Alemanha tudo voltou à normalidade, com o título do Bayern Munique, o 12.º em 13 anos, num domínio apenas quebrado na temporada anterior pelo Bayer Leverkusen, enquanto o FC Barcelona chegou ao seu 28.º campeonato em Espanha e o Nápoles ao quarto, segundo em três anos, em Itália.