Alto: Yehvann Diouf
Com exceção da vitória contra o Olympique de Marselha, o Reims havia sofrido uma queda de desempenho tão grande que havia caído para o terceiro lugar, no limbo entre a permanência e a despromoção, com a ameaça de ter de disputar o play-off no final do ano.
No entanto, durante o fim de semana, três pontos cruciais foram conquistados graças à vitória no terreno do Lens — mérito, em grande parte, para o guarda-redes Yehvann Diouf, que brilhou ao resistir a 37 remates dos anfitriões, com 14 defesas decisivas.
Com uma verdadeira muralha na baliza, foi mais fácil para os Rouge et Blanc regressarem a casa com três pontos fundamentais, que os colocam praticamente a salvo da descida.

Baixo: Marco Asensio
Um excelente mês de março terminou com o prémio de melhor jogador do mês, que veio principalmente graças aos três golos que marcou na eliminatória da Liga dos Campeões contra o Club Brugge, e agora o espanhol fez manchetes por um desempenho que é difícil de repetir. Mas num sentido negativo.
Frente ao já despromovido Southampton, o antigo jogador do Real Madrid teve duas oportunidades da marca de grande penalidade, mas em ambas foi travado por Aaron Ramsdale.
Na história da Premier League, isso tinha acontecido apenas três vezes. Os antecessores: Juan Pablo Angel, curiosamente também do Aston Villa, Darren Bent do Sunderland e Saido Berahino do WBA.
Alto: Xherdan Shaqiri
Para quem o tinha perdido de vista e pensava que já se tinha retirado depois da sua experiência americana em Chicago, a resposta é não, Xherdan Shaqiri continua a jogar e a marcar golos maravilhosos com a camisola do Basileia.
No domingo, o antigo jogador do Inter de Milão, Bayern de Munique e Liverpool, entre muitos outros, marcou dois golos na vitória fora de casa por 0-4 sobre o Zurique, permitindo à sua equipa manter o topo da tabela com seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado.
Baixo: Kylian Mbappé
O que se fala agora em Espanha é se ele estará ou não no Clássico contra o Barça, dentro de quatro dias.
A falta cometida pelo francês sobre Blanco, do Alavés, tão grave como qualquer outra na sua carreira, pode de facto ser severamente punida e custar-lhe uma desqualificação severa mas justa.
Para Mbappé é o quarto vermelho na sua carreira e o primeiro com a camisola dos merengues: um na Ligue 1 contra o Nimes em 2018 e dois contra o Rennes em 2019, na Taça da Liga e na Taça de França.
Alto: Sassuolo
Em primeiro lugar e a cinco jornadas do fim, a equipa italiana foi promovida à Serie A nem sequer um ano após a despromoção do ano passado, a segunda desde 2013.
Os neroverdi treinados por Fabio Grosso dominaram o campeonato, vencendo 23 dos 33 jogos disputados e perdendo apenas quatro vezes, graças a um plantel que se revelou demasiado superior aos seus adversários.

O Sassuolo está a 16 pontos à frente do Spezia, que empatou no domingo e permitiu as comemorações, mas acima de todos os 75 pontos na classificação: com cinco jogos a disputar, o recorde do Benevento (86) está ao alcance.
Baixo: Os guarda-redes do Manchester United
A situação dos guarda-redes do Manchester United está a tornar-se cada vez mais preocupante. Após mais uma exibição desastrosa de André Onana na Liga Europa, frente ao Lyon, e das declarações premonitórias do antigo médio dos Red Devils, Nemanja Matic, Ruben Amorim optou por deixar o camaronês de fora e apostou no guarda-redes suplente, Altay Bayındır, para o duelo com o Newcastle.
Contudo, a mudança não trouxe melhores resultados — bem pelo contrário. O guardião turco, que se estreava na Premier League, sofreu quatro golos e cometeu um erro grave no último, manchando aquela que poderia ter sido uma oportunidade de afirmação.

Será interessante perceber quem será escolhido para a segunda mão do delicado duelo europeu frente aos franceses e, acima de tudo, o que reserva a próxima época para a baliza do Manchester United.