A partir da tarde de terça-feira, o Lyon deixou de fazer parte da lista de cerca de 1.200 clubes proibidos de contratar pela entidade mundial do futebol, consultada pela AFP.
A FIFA não deu pormenores, mas uma fonte próxima do clube do Ródano confirmou à AFP, na segunda-feira, que o montante em causa era um saldo de transferências. Alegando "negligência", a fonte confirmou que o montante tinha sido pago no mesmo dia.
"A proibição da FIFA foi levantada", declarou o Lyon num comunicado conciso à imprensa na terça-feira. "Nas últimas semanas, revimos alguns procedimentos internos e este problema era um deles. Estabelecemos novos procedimentos para o futuro", declarou o clube à AFP numa breve declaração na segunda-feira.
Privado da Liga dos Campeões no próximo ano, mas qualificado para a Liga Europa, o Lyon foi um dos clubes visados por esta medida "devido a várias infrações, como litígios financeiros ou violações dos regulamentos". A proibição abrangeu três períodos de transferências (verão de 2025 e 2026, inverno de 2025-2026).
O Lyon já tinha sido proibido de contratar em novembro pelo DNCG, o organismo de controlo financeiro do futebol francês, e estava ameaçado de despromoção à Ligue 2.
Além disso, a equipa de Paulo Fonseca, que celebra este ano o seu 75º aniversário, corre ainda o risco de ser proibido de participar nas competições europeias pela UEFA, mais uma vez devido à sua má situação financeira. O organismo europeu e o clube estão a discutir um acordo negociado que envolve uma multa de vários milhões de euros.
Depois de ter recebido 75 milhões de euros em receitas de transferências no inverno passado, o Lyon poderá ser obrigado a vender jogadores com elevado valor de mercado, como Rayan Cherki e Malick Fofana.