"Não falamos sobre isso com os jogadores. É um pouco estranho e complicado compreender esta situação. O futebol é um produto e penso que em França temos um dos melhores produtos do mundo. O espetáculo é bom. Precisamos de melhorar o perfil da Ligue 1", disse Fonseca numa conferência de imprensa.
"Deveria haver mais interesse em ter os direitos de transmissão. Podemos comparar-nos com as outras grandes ligas. O produto não é bem valorizado, porque temos bons estádios, há muitos adeptos, temos bons jogadores. A nossa liga foi a que vendeu mais jogadores no último mercado, nomeadamente a Inglaterra", sublinhou.
"Por isso, é uma oportunidade para conseguirmos vender bem o nosso produto. Já tive a oportunidade de trabalhar noutros países e a França, em termos de entretenimento, é um dos melhores produtos futebolísticos que existe", concluiu Paulo Fonseca.
Há um litígio entre a Ligue de Football Professionnel (LFP) e a sua emissora DAZN sobre o pagamento de 35 milhões de euros de direitos televisivos, cuja totalidade (70 milhões de euros) deveria ter sido paga a 30 de janeiro.
Para justificar a retenção de metade do seu pagamento, a plataforma britânica de streaming desportivo cita condições de funcionamento difíceis, em parte ligadas à pirataria e à falta de cooperação de certos clubes, que não fizeram a sua parte de marketing, por exemplo, não colocando links diretos para as assinaturas DAZN nas suas redes sociais. Na sexta-feira, o Tribunal de Comércio de Paris anunciou que não proferirá a sua decisão antes do final do mês.