Estado de espírito: "Estou pronto fisicamente, depois é a vez do relvado. Quero que saibam que estou pronto mentalmente e fisicamente também."
Arábia Saudita: "A Arábia Saudita foi uma grande experiência. Para além do futebol, é uma vida muito agradável, com pessoas amáveis e abertas. Vivi com a minha família e os meus filhos, e as coisas correram muito bem. Os meus filhos puderam sair e brincar com os amigos pela primeira vez na minha carreira. Quanto ao futebol, ainda é um trabalho em curso. Quando jogamos contra as grandes equipas, há muita gente nos estádios, mas por vezes não há muita. Também está muito calor, o que põe o corpo à prova. Mas não deixa de ser uma grande experiência. Penso que, ao ir para lá, evoluí tecnicamente. Ajudei muito a pôr a equipa a jogar e desmarquei-me mais. A minha velocidade continua a existir, assim como os golos. Não me arrependo de nada. Quando vejo a época do Marselha, gostaria de ter feito parte dela, mas não me arrependo."
Roberto De Zerbi: "O De Zerbi foi uma das principais razões do meu regresso. Quando saí, já tinha passado duas semanas com o treinador. Nos treinos, percebi o que ia acontecer e que havia grandes coisas para acontecer. Ele não desistiu de mim, provocou-me para voltar e pronto, estou de volta e vamos fazer um grande trabalho juntos. O treinador falou muito comigo, não queria que eu saísse desde o início. A ideia é trazer a minha experiência e jogar o meu futebol. Sou flexível, posso jogar no meio ou nos flancos. Ele sabe que me posso adaptar.
Amine Gouiri: "Quando se é um competidor, vem-se para deixar a sua marca. Quando cheguei ao Arsenal, todos pensavam que eu estava lá para substituir Lacazette , mas formámos uma grande parceria. O mais importante será dar tudo, seja Gouiri ou eu, o mais importante é darmos tudo juntos. Também no Saint-Etienne, o Brandão chegou e eu estava a titular. Isso deu-me um impulso, sobretudo tendo alguém com reputação, queremos superar-nos, é uma competição e isso leva-nos a ser melhores."
Regresso: "Estava à espera de alguma coisa (dos adeptos), acompanhei as redes, mas sinceramente não estava à espera de tanto entusiasmo. Estou muito feliz e ficarei eternamente grato por isso. Tive boas propostas não só da Arábia Saudita como de outros países do Médio Oriente e da Europa. Mas voltar aqui é uma escolha do coração, vivi coisas muito fortes e isso não se compra. Sim, fiz esforços financeiros, mas preciso de reviver as emoções que vivi. Não vejo a hora de voltar à atmosfera do Velódromo. Sempre mantive um bom contacto com os dirigentes e os jogadores. Nós costumávamos falar com Mehdi Benatia. Este verão, falei com Mehdi e Pablo, eles não precisaram de me convencer, vi os jogos da época passada. Não demorou muito tempo".
Competir com o PSG: "Quando se quer competir com os melhores, o objetivo é alto. É preciso dar a si próprio os meios para competir com o PSG, e o clube está a dar a si próprio os meios neste momento para o fazer. Voltar à Liga dos Campeões no Velódromo é outra coisa, nunca se sabe o que pode acontecer. Quero ir o mais longe possível, nunca passei dos quartos de final, mas veremos, especialmente com este novo formato da Liga dos Campeões."
Número 10: "O número 10? Não, isso ainda não está decidido. Não quero estragar as coisas nem nada, vamos ver o que se decide, não há nada com que nos preocuparmos."
Liga dos Campeões: "O novo formato da Liga dos Campeões, é a mesma música, os mesmos grandes jogos, é o mesmo e continua a ser tão emocionante."
Leonardo Balerdi: "É uma pessoa que sempre me impressionou. Tem força de carácter. Na época anterior à minha chegada, as coisas tinham sido complicadas para ele, e depois compreendi o seu estado de espírito. Está a assumir cada vez mais responsabilidades, tem aquela força de carácter que muitas vezes é atípica nos argentinos, gosto muito dele e mantive-me em contacto com ele".
A receção dos jogadores: "Foi muito boa, sobretudo com o Harit , porque nos damos muito bem. Foi bom voltar a ver toda a gente, foi ótimo. Eles provocaram-me um pouco, mas não vos vou contar os pormenores!"
Mason Greenwood: "Greenwood é o 'rapaz-estrela', como lhe chamo. Gostei muito da época dele. Agora que está de volta ao jogo, está a esforçar-se ainda mais, o que é um bom sinal. Tive um colega de equipa na Arábia Saudita que o conheceu em Espanha e me disse que era um fenómeno, por isso não é novidade".
Disponível para defrontar o Aston Villa: "Comecei a treinar com a equipa ontem, por isso vamos ver o que o staff diz. A partir da próxima semana, acho que estarei apto para começar a jogar."