Treinador do Lens e a liderança da Ligue 1: "Especial para as pessoas da nossa região"

Sange no banco do Lens
Sange no banco do LensLOIC VENANCE / AFP

O facto de o Lens terminar o ano de 2025 no topo da Ligue 1 graças ao triunfo frente ao Nice (2-0) este domingo no estádio Bollaert "não é algo irrelevante", sublinhou o treinador dos Sang et Or, Pierre Sage.

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Com um bis, Odsonne Édouard permitiu ao clube do coração mineiro fechar esta primeira metade de temporada na liderança, com 37 pontos em 16 jornadas, mais um do que o Paris Saint-Germain. "É algo que defendemos há três jornadas e uma excelente prestação que vamos tentar manter", comentou Pierre Sage. "Vamos celebrar o Natal na liderança e isso é algo muito especial para todas as pessoas da região."

Matthieu Udol, que fez duas assistências para Édouard, acrescentou: "Agora que alcançámos o primeiro lugar, queremos levar isto o mais longe possível. Não é pouca coisa." Este sucesso recompensa sobretudo o trabalho de Pierre Sage, que chegou no último verão ao Artois com o objetivo de reconstruir um clube marcado pelos anos de glória de Franck Haise.

Agora no banco do Nice, o normando somou a nona derrota consecutiva em todas as competições com o Gym, sem conseguir reagir: "O segundo golo foi um verdadeiro golpe no moral, sublinhou: "Na primeira hora houve aspetos positivos, mas era preciso que fossem positivos nas duas áreas."

Sobre as soluções para tirar os Aiglons do marasmo, Haise referiu "certos mecanismos": "Mesmo que se possa pensar que há várias melhorias, não marcámos, sofremos dois golos e acabámos derrotados. Viu-se claramente uma equipa confiante e outra que não está. (...) O primeiro mecanismo que existe é trabalhar, apoiar-se no que está a evoluir e identificar as melhorias."