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O treinador Laurent Bonadei, que assumiu o comando técnico da selecção francesa após substituir Hervé Renard — de quem era adjunto — na sequência de mais uma desilusão nos quartos de final dos Jogos Olímpicos de Paris, decidiu marcar o início de uma nova era ao deixar de fora Wendie Renard e atribuir a braçadeira de capitã a uma jogadora do PSG. As médias Sakina Karchaoui, Grace Geyoro e Sandie Toletti foram nomeadas vice-capitãs.
Griedge Mbock, que formou durante anos uma dupla sólida com Wendie Renard no Lyon e na seleção francesa — onde é titular desde 2013 —, era a escolha natural para suceder à veterana, que tem sido afectada por várias lesões graves nos últimos anos.
Depois de se ter transferido para o PSG no verão passado, em parte para sair da sombra de Renard, Mbock, de 30 anos, afirma agora que desempenha um papel de ponte entre as gerações mais jovens e mais experientes do plantel, onde se incluem também Pauline Peyraud-Magnin (33 anos) e Amel Majri (32 anos).
“Ser capitã é obviamente uma fonte de orgulho e uma honra, mas também acarreta muita responsabilidade”, disse Mbock à AFP esta terça-feira. O papel principal de uma capitã, acrescentou, é “unir e tentar tirar o melhor de todos”, promovendo a “harmonia, mesmo que não se possa ter afinidades com todos.”
Na próxima sexta-feira, Mbock fará o seu primeiro jogo oficial como capitã frente à Suíça, na quinta jornada da fase de grupos da Liga das Nações. A França já garantiu a qualificação para a Final Four da competição. A defesa-central deverá manter a braçadeira também no próximo Campeonato da Europa, que se disputará no verão, precisamente na Suíça.