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Francisco Neto após derrota em Vigo: "O maior responsável sou sempre eu e nunca as jogadoras"

Francisco Neto, selecionador nacional
Francisco Neto, selecionador nacionalFPF
Leia abaixo as declarações do selecionador nacional, Francisco Neto, após a derrota de Portugal frente à Espanha (7-1), em Vigo, a contar para a 4.ª jornada da fase de grupos da Liga das Nações Feminina.

Recorde as incidências da partida

Entrar a sofrer: "Em primeiro gostava de felicitar a seleção sub-19 pelo apuramento para o Campeonato da Europa. Gostaríamos de juntar a essa festa uma melhor imagem do que somos. Não entrámos bem no jogo, alguns duelos não foram ganhos e a nossa organização não esteve ao nível do que costumamos ser. Quando jogamos contra equipas deste nível de decisão, se não formos organizados, pagamos caro. A Espanha aproveitou as oportunidades que teve e tirou-nos a confiança. Defensivamente, não estivemos ao nível que deveríamos".

Mensagem ao intervalo: "Acima de tudo, tínhamos de crescer, procurar ser melhores. Os nossos gatilhos de pressão não estiveram certos, a equipa esteve muito partida em vários momentos. Isso abriu muitos espaços. Que fique bem claro: o maior responsável sou sempre eu e nunca as jogadoras. Não conseguimos ser tão coesos nem fechar os espaços entre linhas".

Cinco mudanças de um jogo para o outro: "Entre a impossibilidade física e também o cartão da Diana Gomes, tivemos algumas jogadoras que estiveram algo condicionadas na sua recuperação. Procurámos trazer frescura e outro tipo de energia para dentro do jogo".

Impacto da derrota pesada: "O que eu disse às jogadoras é que elas continuam a ser as mesmas que nos qualificaram para o Campeonato do Mundo (2023) e que empataram contra a Inglaterra (na Liga das Nações). Temos de continuar a acreditar no nosso trajeto, nos nossos objetivos e no que nos propusemos. Continuamos a depender só de nós. Conseguimos competir bem, mas a este nível, a capacidade de competir é muito grande".

Gerir a emoção da equipa: "Em relação ao Campeonato da Europa, será um momento diferente, teremos mais tempo de trabalho e abordagem, com estratégias novas, provavelmente. Claro que estas derrotas deixam sempre mossa. Independentemente do resultado da Bélgica, continuamos a depender de nós e vamos trabalhar para a manutenção na Liga A".

Algumas jogadoras com fadiga? "Foi um jogo duro. Tentámos trazer nova energia, mas penso que não foi esse o problema. Não conseguimos ser organizados como costumamos ser".

Leia aqui a crónica da partida