Liga das Nações feminina: Espanha joga meio título frente à poderosa Alemanha

Alemanha e Espanha frente a frente
Alemanha e Espanha frente a frenteALEXANDER HASSENSTEIN / GETTY IMAGES EUROPE / GETTY IMAGES VIA AFP, Opta by Stats Perform

O mundo do futebol volta-se para Kaiserlautern esta sexta-feira para o duelo entre Alemanha e Espanha, que disputam o primeiro capítulo da final da Liga das Nações feminina, a decidir-se na terça-feira no Riyadh Air Metropolitano. Cristina Martín-Prieto, jogadora do Benfica, e Fiamma Benítez são as jogadoras excluídas.

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A equipa orientada por Sonia Bermúdez chega a este encontro depois de ter ultrapassado a Suécia, com uma goleada impressionante (4-0) no La Rosaleda e uma vitória tangencial em solo escandinavo (0-1). Alexia Putellas e Claudia Pina lideraram um grupo que enfrenta agora um enorme desafio na luta pelo título, já que terá pela frente um conjunto de grande tradição e habituado a competir ao mais alto nível nestes palcos.

A atual campeã mundial saiu vencedora no último confronto direto, embora seja importante recordar que Aitana Bonmatí só marcou no prolongamento. A verdade é que, se esse resultado se repetir dentro de algumas horas, ou seja, 0-0 após os 90 minutos, tudo continuará igual para o embate em Madrid. Há pouco mais de um ano, pelo contrário, as então comandadas por Montse Tomé perderam pela margem mínima (0-1) e ficaram sem o bronze olímpico em Paris.

Uma das ausências mais notadas tem nome próprio: Salma Paralluelo, que teve o seu infortúnio precisamente em Málaga. No entanto, a selecionadora encontrou uma alternativa em Edna Imade, naturalizada há poucas semanas e principal novidade na convocatória, tanto por essa condição invulgar como pela possibilidade de se estrear. A nigeriana, salvo grande surpresa, deverá aguardar a sua oportunidade no banco; um trunfo de luxo que amplia as opções ofensivas.

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Christian Wuck e as suas jogadoras venceram a sempre sólida França numa eliminatória muito equilibrada nas meias-finais: o triunfo caseiro na primeira mão (1-0) foi suficiente para garantir o objetivo, já que o duelo em solo francês terminou empatado (2-2). A experiente Klara Buhl, avançada do Bayern de Munique, destacou-se ao marcar dois golos – um em cada jogo – que foram decisivos para carimbar o tão desejado apuramento.

Declarações de Sonia Bermúdez e Olga Carmona

"O melhor é pensar jogo a jogo. Vai decidir-se por pequenos pormenores. Depois, aguardaremos pelo Metropolitano, que nos dizem que pode encher… e precisamos deles. Eu assinava já uma vitória por 0-3, mas sabemos que é muito difícil. Vamos tentar trazer o jogo para lá", afirmou a selecionadora na conferência de imprensa de quinta-feira.

"Sem dúvida. Foi um dos jogos mais difíceis. Estava tudo em jogo para chegar à final e custou-nos imenso marcar aquele golo. É uma memória que ainda pesa, mas também nos motiva", comentou Olga sobre o último duelo entre ambas as equipas, em que um golo de Aitana evitou os penáltis e levou La Roja ao jogo decisivo do Europeu.

Onzes prováveis:

Alemanha: Berger; Wamser, Kleinherne, Minge, Knaak; Ket, Brand, Lohmann; Senss, Bühl e Hoffmann.

Espanha: Cata Coll; Ona Batlle, Mapi León, Irene Paredes, Olga Carmona; Laia Alexandri, Aitana Bonmatí, Alexia Putellas; Mariona Caldentey, Claudia Pina e Esther González.