Recorde aqui as incidências do encontro
Luis de la Fuente (selecionador de Espanha):
“Foi uma vitória importantíssima e muito difícil, num jogo entre duas das equipas mais importantes do mundo. Felizmente, caiu para o nosso lado. Foi muito difícil, mas estamos muito contentes. Não é fácil marcar cinco golos, muito menos a um rival com o potencial da França.
Aproveitámos bem as nossas ocasiões. Eles também e isso demonstra o grande nível que havia no terreno de jogo, dos avançados, de todos os jogadores. Dá gosto ver este tipo de jogos.
O que aconteceu depois do 5-1? Desgraçadamente, a França não estava de acordo (em acabar o jogo por ali). Quando há tanta qualidade, pode-se recuperar, como eles fizeram. Queríamos parar o jogo, mas é muito difícil perante um rival tão potente. Em qualquer caso, assino terminar todos os jogos assim.
Alegro-me muito pelo Lamine e pelo Unai, especialmente pelo Unai, que foi muito mal tratado, e questionado, durante muito tempo. E também pelo Lamine, que deu um golpe na mesa e demonstrou que é candidato à Bola de Ouro. É o melhor jogador do mundo e merece a Bola de Ouro.
Portugal é um rival duríssimo, brilhantíssimo, com grandes jogadores. O jogo pode ser muito equilibrado e similar ao de hoje. Temos de recuperar os jogadores de um esforço físico tremendo e estar nas melhores condições. Dá-me muita expectativa enfrentar-me a Portugal. Somos duas equipas que desfrutam jogando bom futebol, teremos muita alegria no ataque e penso que pode ser um brilhante espetáculo”.
Didier Deschamps (selecionador de França):
“É um sentimento misto, pois há muitas coisas boas a reter. Não se pode atirar tudo fora, embora quando se sofre cinco golos é porque não se fez tudo certo.
Os nosso primeiros 20 minutos foram muito bons e acabámos com mais oportunidades do que o nosso adversário. No início da segunda parte, sofremos mais dois golos, mas, apesar da diferença no marcador, continuámos a jogar o nosso futebol, criámos ocasiões e marcámos golos. Fizemo-los tremer no final.
Há coisas a corrigir, mas também fizemos coisas boas. Fomos punidos, porque enfrentámos uma equipa de grande nível e que foi muito eficaz.
Tínhamos de estar ao nosso melhor, contra uma equipa como a Espanha, mas tínhamos muitas baixas na defesa (Upamecano, Saliba e Koundé falharam o jogo por lesão).
Não foi um jogo similar (ao desaire por 2-1 nas meias-finais do Euro2024). Tivemos agora o mérito de ter mais o controlo do jogo e de criar mais oportunidades. A diferença foi a eficácia".