À segunda foi de vez: Manchester City vence Inter (1-0) e conquista a Liga dos Campeões

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À segunda foi de vez: Manchester City vence Inter (1-0) e conquista a Liga dos Campeões
Atualizado
A festa dos jogadores do City após o apito final
A festa dos jogadores do City após o apito final
Opta by Stats Perform/AFP
Aí está o sonhado e histórico triplete. O Manchester City venceu este sábado o Inter Milão, por 1-0, em Istambul, e conquistou a Liga dos Campeões, na segunda final de Pep Guardiola pelos citizens, juntando a orelhuda à Premier League e à Taça de Inglaterra. O golo de Rodri, aos 68 minutos, com assistência de Bernardo Silva, decidiu a final em Istambul.

Recorde as incidências da partida

Notas dos jogadores na final da Champions
Flashscore

Primeiro duelo da história entre Manchester City e Inter Milão em competições da UEFA, e logo na tão sonhada final da Liga dos Campeões. Segunda final do Manchester City de Pep Guardiola, que há dois anos perdeu diante do Chelsea (0-1), em pleno Estádio do Dragão, em busca do sonhado e histórico triplete, depois de conquistada a Premier League e a Taça de Inglaterra.

Do outro lado, um Inter já com três orelhudas no palmarés, a última das quais em 2010, com José Mourinho no comando técnico. Desta feita sem portugueses do lado italiano mas com dois nos ingleses, Rúben Dias e Bernardo Silva, ambos titulares.

Alguém pediu Bernardo?

Depois de um arrepiante momento, com o hino da Liga dos Campeões tocado ao piano, arrancou a partida no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, e com a primeira ocasião de perigo a ter carimbo luso: aos seis minutos Bernardo Silva, pela direita, tirou Dimarco da frente e rematou cruzado, com a bola a passar perto da barra da baliza de Onana.

Pep Guardiola voltou a surpreender com as movimentações dos jogadores, o Inter demorou a acertar marcações mas, depois de duas saídas em falso de Ederson, o nervosismo inglês ajudou a acalmar os ânimos italianos.

O primeiro remate pertenceu a Brozovic, aos 20 minutos, de fora da área, mas muito por alto. Seis minutos depois, mais um mau passe de Ederson e Barella, de longe, a tentar um chapéu. Aba demasiado larga.

A primeira do robô

Respondeu o City, aos 27', com a melhor ocasião em toda a primeira parte: grande passe de Kevin de Bruyne, quem mais, a desmarcar Haaland na área. O remate do norueguês, contudo, encontrou pela frente o corpo de Onana.

Outra vez, De Bruyne?

Logo depois, em cima da meia hora, De Bruyne sentou-se no relvado, pediu a entrada da equipa médica e, de imediato, Pep Guardiola mandava Phil Foden aquecer. Percebia-se que algo se passava com o médio belga.

Kevin de Bruyne ainda forçou, reentrou mas aos 36 minutos saiu mesmo, lesionado na coxa direita, falhando por lesão a segunda final consecutiva, depois de também ter saído com problemas físicos no jogo do Dragão, com o Chelsea. Um azar nunca vem só...

O mapa de calor de De Bruyne até sair lesionado
Opta by Stats Perform/AFP

Estava equilibrado o jogo, ia crescendo o Inter e aos 39 minutos Dimarco conseguiu lançar Dumfries que, já dentro da área do City, não conseguiu decidir da melhor maneira.

Antes do intervalo, e já na compensação, destaque para a tentativa de Akanji, ainda de fora da área, mas com a bola a passar perto da barra do Inter. Estava dado o mote para a segunda parte?

O equilíbrio dos números na primeira parte
Flashscore

Depois de De Bruyne, Dzeko

A segunda parte começou sem mais alterações, para lá da saída de De Bruyne, mas não demorou muito até mais um jogador sair com problemas físicos. O Inter entrou forte, de novo, mas aos 56 minutos Dzeko, à imagem do médio belga do City, sentou-se no relvado. Lukaku saltou para aquecimento e, aos 57', entrou mesmo para o lugar do avançado bósnio. 0-0 no marcador, 1-1 em lesões.

Assim nem Guardiola aguenta

Ainda antes da hora de jogo, Akanji ficou a pensar que Ederson saía da baliza, o brasileiro ficou a pensar que o central ia à bola e, no meio da tremenda desconcentração inglesa, Lautaro passou nas costas de Akanji e, mesmo com Lukaku na área, só viu baliza: valeu a mancha de Ederson, a evitar o 1-0 para o Inter, com Pep Guardiola de joelhos no relvado - nem queria acreditar em tamanho disparate.

Logo depois, ainda nos 60', um livre para Gundogan, após falta (e amarelo) para Barella, e a cabeça de Rúben Dias, a enviar a bola por cima da baliza de Onana.

Voltava a respirar fundo o City, respirava forte o Inter, cada vez mais confiante. Aos 64 minutos, Bernardo Silva abriu em Stones e o cruzamento foi cortado para canto. Bola batida por Grealish e... falta ofensiva na área. Pep Guardiola desesperava, escrevia e planeava mais mudanças.

Posição média da equipa do Manchester City
Opta by Stats Perform/AFP

O "afilhado" que gosta de resolver

Não foi preciso esperar muito para Rodri, o espanhol que Guardiola tanto quis e que mais utilizou esta época, ser uma vez mais decisivo: aos 68 minutos Bernardo Silva fugiu pela direita, cruzou atrasado, a bola ainda desviou em Bastoni e Rodri, com um autêntico míssil, colocou o Manchester City na frente da final, com o segundo golo na Liga dos Campeões.

Relato Flashscore do golo de Rodri
Flashscore

Lukaku, o central

Resposta do Inter? Pois bem, chegou apenas dois minutos depois e com um azar incrível: Dimarco tentou, de cabeça, fazer um chapéu a Ederson, a bola bateu na barra e, na recarga, o mesmo Dimarco cabeceou ainda mais forte contra os pés de... Lukaku, qual central, a evitar o 1-1.

Aos 74 minutos novamente o Inter ao ataque, com Lukaku a rematar à figura de Ederson. Pep Guardiola não gostava do que via e chamava Kyle Walker, Inzaghi via e respondia no imediato: Kyle Walker entrou aos 75 minutos, o técnico do City preferiu esperar, mas Inzaghi lançou mesmo Gosens e Bellanova nos lugares de Bastoni e Dumfries.

Aos 78', enorme a jogada individual de Phil Foden, a rodar, a furar, a entrar na área e, na passada, a rematar para crucial defesa de Onana.

Posição média da equipa do Inter Milão
Opta by Stats Perform/AFP

Um, dois, três no estaleiro

Aos 82 minutos, e à segunda tentativa, Kyle Walker entrou mesmo, substituindo o esgotadíssimo John Stones, também ele com visíveis queixas físicas e já depois de ter recebido assistência médica.

Aos 84' respondeu Inzaghi com mais duas substituições, tirando Çalhanoğlu para lançar Mkhitaryan, mesmo limitado fisicamente, além de D'Ambrosio no lugar de Darmian.

Instinto... ou sorte

Aos 89 minutos, uma vez mais Lukaku em evidência, desta feita num cabeceamento, após assistência de Gosens, mais alto que Bernardo Silva. Um golo quase cantado, defendido com puro instinto, com as pernas, por Ederson, e depois Rúben Dias, de cabeça, à queima-roupa, a afastar pertíssimo do poste, dando quase a sensação de auto-golo. Um calafrio enorme para o City.

Um minuto para lá dos 90+5' concedidos pelo árbitro, canto para o Inter Milão, até Onana subiu até à área mas foi Ederson, o outro guarda-redes, a subir ao Olimpo, com uma defesa extraordinária instantes antes do apito final fazer rebentar a festa, dentro e fora das quatro linhas. O City conquista o triplete, juntando-se a Manchester United, Barcelona, Celtic, Ajax, Inter e Bayern Munique nesse restrito lote de equipas históricas.

Homem do jogo Flashscore: Rodri (Manchester City)

Estatísticas finais e destaques da partida
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