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O presidente do conselho de administração do Bayern Munique, Jan-Christian Dreesen, confirmou que o emblema bávaro já solicitou à UEFA a fundamentação do acórdão e que só depois apresentará o recurso, admitindo, contudo, que o processo poderá não trazer grandes alterações.
"Foi, naturalmente, uma falta dura, mas não foi uma agressão, nem dirigida ao árbitro, nem houve qualquer outra infração após a falta", explicou.
A decisão disciplinar surgiu após o cartão vermelho mostrado ao avançado no jogo frente ao Paris Saint-Germain, encontro que o Bayern venceu por 2-1.

A suspensão de três jogos apanhou o clube de surpresa, até porque a primeira indicação da UEFA apontava para uma sanção de apenas um jogo. A direção bávara considera a punição excessiva, argumentando que a infração cometida não configurou agressão nem envolveu qualquer comportamento adicional que justificasse maior severidade.
Apesar de reconhecer que os casos em que a UEFA altera castigos desta natureza são raros, o Bayern pretende, pelo menos, reduzir o número de jogos de suspensão, objetivo que Max Eberl, diretor desportivo, considera difícil, mas desejável. Ainda assim, o clube continua a ver a decisão como demasiado pesada para o lance em causa.
"Não sou ingénuo ao ponto de acreditar que será só um jogo. Se conseguíssemos reduzir para menos um jogo, já seria fantástico. Três jogos parece-me muito severo", atirou.
