Recorde as incidências da partida
“Sim, da minha parte, sim”, respondeu Benatia quando questionado por um jornalista se se sentia vítima de um “roubo”.
“É difícil de aceitar. Vê-se claramente que o jogador tira partido da sua mão e, para mim, essa não é uma posição natural. Altera completamente a trajetória da bola. Havia todas as razões para marcar penálti. E depois sofremos o golo que nos mata”, acrescentou o dirigente.
O Marselha foi derrotado no último minuto do tempo regulamentar, quando Lazar Samardzic apontou um remate soberbo ao ângulo superior da baliza de Gerónimo Rulli. Segundos antes, a jogada teve início com uma mão clara na área do companheiro de equipa Ederson. O árbitro não assinalou grande penalidade nem recorreu ao VAR.
“Gostaria, pelo menos, que ele tivesse ido ver as imagens. O mínimo que poderia fazer era observar e decidir por si próprio. Nem isso. E quando falamos com eles, nem sequer olham para nós. São arrogantes, e isso incomoda-me ainda mais do que o penálti”, desabafou Benatia.
“Podemos dizer que em Madrid foi muito duro e que hoje (ontem) foi um roubo. Mas prefiro concentrar-me no que podemos mudar. Falar dos árbitros não vai alterar nada. Hoje (ontem), temos capacidade para fazer muito, muito mais”, concluiu.
