As semanas vão passando e o que acontece no relvado vai colocando cada um no seu lugar. Não é surpresa que o Real Madrid, o Paris Saint-Germain, o Bayern de Munique, o Arsenal e o Inter de Milão estejam no topo da classificação, mas chama a atenção que a Juventus continue sem vencer ou que nas últimas posições apareçam dois históricos.
Ao Benfica não serviu a mudança de treinador e a chegada de José Mourinho, um especialista na competição mais prestigiada a nível de clubes. Talvez seja o formato ou simplesmente a sua incapacidade de tirar o melhor dos seus jogadores; seja como for, o certo é que os encarnados continuam sem estrear o marcador.
O calendário pode ser uma desculpa para o Benfica, com visitas difíceis a Anfield e ao Emirates, mas o rei da Europa em 1961 e 1962 já deveria ter somado algum ponto. A estreia frente ao Qarabag parecia acessível (2-3), enquanto o duelo com o Chelsea era bastante mais complicado (1-0). E esta terça-feira, nova derrota em Inglaterra (1-0, contra o Newcastle).
A figura mediática por excelência é Mourinho, embora no plantel existam outros rostos bem conhecidos - Nicolás Otamendi ou Vangelis Pavlidis são alguns deles. Todos eles, juntamente com o resto dos integrantes, terão de unir forças para os restantes desafios: contra o Bayer Leverkusen, Ajax, Nápoles, Juve e Real Madrid.
Desilusão em Amesterdão
Os neerlandeses têm estado muito mal até agora: derrota por 0-2 frente ao conjunto nerazzurri, goleada no terreno do Olympique de Marselha (4-0) e 'manita' em Stamford Bridge (5-1). Até uma criança do ensino básico é capaz de perceber que este saldo é desolador: 11 golos sofridos e apenas um marcado.
Os comandados de Johnny Heitinga, que na capital inglesa jogaram com menos um desde o minuto 15 devido à expulsão de Kenneth Taylor, também não atravessam um bom momento na Eredivisie, já que só conseguiram impor-se num dos últimos quatro compromissos (incluindo um adverso 0-3 frente ao AZ Alkmaar).
A equipa da Johan Cruyff Arena deveria travar esta má dinâmica na Champions. Para além do compromisso já referido, jogará em casa frente ao Galatasaray, atuará mais tarde em solo azeri, seguirá o seu caminho em Vilarreal e terminará perante os seus adeptos contra o Olympiacos.