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Eis a Liga dos Campeões mais jovem do século: o protagonismo dos jogadores mais novos

Cubarsí é titular em Barcelona.
Cubarsí é titular em Barcelona.PEDRO SALADO / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP
Nesta edição da Liga dos Campeões, os jogadores com 21 anos ou menos estiveram mais envolvidos do que em qualquer outra época deste século, revela a Opta. Lamine Yamal, Désiré Doué e Myles Lewis-Skelly estão entre os responsáveis.

Há vários fatores que podem explicar esta surpreendente reviravolta. Um deles é o facto de haver mais jogos do que no passado, o que significa que há mais oportunidades para jogar. Ainda assim, trata-se de um caso atípico, pois o contexto é muito diferente das épocas anteriores, especialmente de uma delas.

De facto, é preciso recuar até 1992/93 — a campanha inaugural da Liga dos Campeões, que sucedeu à extinta Taça dos Campeões Europeus — para encontrar a última vez em que jogadores com 21 anos ou menos tiveram tanto destaque como agora. Na edição de 2014/15, por exemplo, nenhum jogador dessa faixa etária chegou aos quartos de final.

Este ano, no entanto, não só haverá jovens entre os titulares, como também eles serão cruciais para o sucesso das respectivas equipas. Na fase anterior, 20 jogadores com 21 anos ou menos foram titulares nos quartos de final, o número mais alto desde 2002/03, quando chegaram a ser 22.

De Lamine a Doué

Não faltam nomes a destacar: desde o imponente Lewis-Skelly no Arsenal até ao talento de João Neves e Doué no Paris Saint-Germain. A este grupo juntam-se Lamine Yamal, um dos atacantes mais determinados do mundo, e o jovem defesa catalão Pau Cubarsí.

Lamine será, nas próximas horas, o segundo jogador de 17 anos a iniciar uma meia-final da Liga dos Campeões da UEFA na história, e entrará em campo como um dos jogadores mais temidos da competição. Até agora, no torneio continental, Lamine já marcou quatro golos e fez três assistências.

A situação é bem diferente no Inter, cujo plantel é caracteristicamente mais experiente. Com exceção de alguns jogadores jovens com minutos quase simbólicos (Mike Aidoo, Giacomo de Pieri e Matteo Cocchi), não há nenhum jogador de 21 anos ou menos que tenha desempenhado um papel significativo.