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O jogo em Sant Joan Despí é a primeira ronda de uma eliminatória que será decidida uma semana mais tarde em Londres, mas pode dar o mote para uma eliminatória em que o Barça é favorito, tanto pelo pedigree como pela história.
Nas duas semifinais anteriores entre Barça e Blues, o primeiro ganhou a vaga para a final, que acabou por ser conquistada.
Em ambos os casos, os Blues alcançaram o seu objetivo ao vencerem em Stamford Bridge, mas tal acabou por não ser suficiente, e as jogadoras do Chelsea estão a olhar para esses precedentes: a equipa inglesa empatou 1-1 em Barcelona e, em 2024, venceu por 1-0 no jogo da primeira mão, mas foram eliminados na segunda.
Outro precedente próximo traz recordações particularmente más para a equipa londrina: a única final da Liga dos Campeões feminina a que chegou foi uma derrota por 4-0 contra o próprio Barcelona, em 2021, em Gotemburgo, na Suécia.
A fórmula de Bompastor
Mas o Chelsea não é a mesma equipa de há um ano ou de há dois anos.
Para começar, tem no banco a treinadora francesa Sonia Bompastor, que, quando estava no comando do Lyon, foi a única a encontrar uma maneira de parar o Barcelona na Liga dos Campeões nos últimos anos, vencendo-o na final europeia de 2022 em Turim.

Em comparação com o jogo do ano passado, duas jogadoras inglesas que jogavam na equipa catalã, Lucy Bronze e Keira Walsh, estarão agora no Chelsea.
O Barcelona, por seu lado, vai apoiar-se na sua impressionante campanha europeia: ganhou os últimos 17 jogos a duas mãos que disputou.
"Esta equipa está habituada a jogar jogos de alto nível e muito exigentes. Vimos de várias épocas com meias-finais contra o Chelsea, que foram muito renhidas. Será um jogo longo, de 180 minutos. Em casa, vamos procurar a nossa melhor versão para conseguirmos um bom resultado para a segunda mão", disse o treinador do Barça, Pere Romeu, após a vitória de quarta-feira por 5-1 sobre o Sevilha na La Liga espanhola.