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Salah, 33 anos, não foi convocado para o grupo de 19 jogadores para o duelo com o Inter depois de, numa entrevista contundente após o jogo de sábado frente ao Leeds United, ter afirmado que foi "atirado para debaixo do autocarro" pelo clube.
"A indisponibilidade de Salah é apenas uma consequência do que ele fez, e ele é suficientemente inteligente para perceber isso. Não falei com o Mo sobre esse assunto. Partilhamos bons momentos, momentos felizes, e isso cria uma ligação. Vamos conversar, mas isso é algo pessoal", disse o guarda-redes brasileiro aos jornalistas.
Salah, que já marcou 250 golos, conquistou dois títulos da Premier League e uma Liga dos Campeões em oito anos ao serviço do Liverpool, ficou no banco na vitória por 2-0 do mês passado frente ao West Ham United. Entrou em campo no empate 1-1 em casa com o Sunderland, mas voltou a ser suplente não utilizado frente ao Leeds.
Antes do encontro com o Inter, o treinador do Liverpool, Arne Slot, admitiu não saber se Salah já fez o seu último jogo pelo clube, enquanto Alisson manifestou esperança no regresso do avançado egípcio.
"Espero que ele volte a jogar pelo clube. Trata-se de uma situação pessoal entre o Mo e o clube. Nós, como colegas e amigos, desejamos que o melhor lhe aconteça, mas como jogadores do Liverpool FC, queremos também o melhor para o clube. Procuramos uma solução que beneficie todos", afirmou.
Salah, que esta época marcou apenas cinco golos em 19 jogos em todas as competições, afirmou sentir-se como bode expiatório pelo mau arranque do Liverpool na temporada.
O clube da Premier League ocupa a 10.ª posição na presente campanha, a dez pontos do líder Arsenal após 15 jornadas.