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Iñigo Martínez: "Devemos respeito ao Brest, senão vamos pagar caro"

Iñigo Martínez durante o jogo contra o Celta
Iñigo Martínez durante o jogo contra o CeltaJosé Bretón / NurPhoto via AFP
Em vésperas de defrontar o Stade Brest na Liga dos Campeões, Iñigo Martínez fez a antevisão ao jogo, que se segue a dois jogos consecutivos sem vencer na LaLiga.

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Regresso da Liga dos Campeões: "Temos um adversário muito duro fisicamente, eles são muito bons. É um jogo difícil e a equipa tem de jogar e ganhar para subir na classificação".

Renovação do contrato: "Ainda não pensei nisso, porque pode distrair-nos do que temos de fazer. O meu trabalho diário é jogar e corresponder às expectativas do clube. Quero concentrar-me no meu desempenho. Se renovar, ótimo; se não, poderei dizer que estive dois anos no Barça".

O empate em Vigo e a repreensão do treinador: "Foi difícil digerir o empate porque estávamos a controlar o jogo e deixámos escapar pontos importantes. É normal que o treinador esteja zangado. Ganhamos e perdemos todos juntos".

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Pressão: "Os adversários analisam-nos, mas é também uma forma de pressionar. Se o fizermos bem, é mais difícil apanhar-nos na defesa porque o guarda-redes está mais à frente. Quando se baixa um pouco a intensidade, como contra o Real e o Celta, abrem-se espaços e os adversários têm oportunidades no contra-ataque. Queremos manter a linha de fora de jogo o mais alta possível, mas também temos de evitar os riscos que isso pode criar. Amanhã (terça-feira) é outro jogo e eles vão tentar criar situações com os seus jogadores rápidos".

A não convocatória para a seleção: "Compreendo perfeitamente que não seja convocado, tenho 33 anos. O nível dos jogadores jovens é excecional e sempre que sobem à equipa são bons e ganham jogos. São decisões tomadas pelo treinador, que dá oportunidades a jovens jogadores que estão a esforçar-se. Não me devo sentir indignado, sobretudo com a minha idade".

Iñaki Peña: "Estamos muito contentes porque ele é um grande homem, é peculiar, mas trabalha com tranquilidade. Quando se tem a oportunidade, há que aproveitá-la, e não é fácil para um guarda-redes do Barça estar bem e mostrar o nível que está a mostrar. Temos plena confiança nele, no treinador e no clube. Ele está aqui há muitos anos, sabe como tudo funciona. É tão calmo que não o vejo a sair da sua zona de conforto. Dá-nos muita confiança e está a mostrar que é um grande guarda-redes".

A ausência de Lamine Yamal: "Traz muito à equipa, é uma verdadeira ameaça, cria muito medo, faz recuar os adversários, liga a equipa e faz passes decisivos. É fundamental, mas independentemente de quem o substitua, estará pronto para dar o seu melhor. Se ganharmos sem Lamine, deixaremos de falar nisso. Jogamos para ganhar todos os jogos, com ou sem ele, porque temos o plantel para isso".

O melhor momento da sua carreira e a sua relação com Flick: "Não sei dizer, mas este é provavelmente o ano que mais gostei. Lutamos muito em todos os jogos, temos uma boa relação com o treinador e vejo que ele aprecia o que faço. Fisicamente sinto-me muito bem, não tive nenhuma lesão como no ano passado. Sinto-me muito bem, tanto a nível pessoal como profissional. A minha função é também ajudar os jovens jogadores a crescer".

Jovens: "O meu papel é dar 100%, treinar no campo e no balneário. São coisas simples: pontualidade, respeito. Quero que eles se sintam bem, que se sintam em casa, que esqueçam o medo de jogar nesta equipa. Há muitos bons jogadores e vê-se que trazem muito para a equipa".

Brest: "A equipa está a fazer um excelente trabalho e não é por acaso que ainda não perdeu nenhum jogo. Se não os respeitarmos, vamos pagar caro por isso. É uma equipa que joga bem no contra-ataque e é forte fisicamente. Temos um grande jogo pela frente e eles são um grande adversário. Vamos lutar pela vitória e esquecer os nossos dois últimos jogos da LaLiga".

Os números de Iñigo Martínez
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