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João Neves aprofunda crise de lesões no Paris Saint-Germain

João Neves saiu lesionado diante da Atalanta
João Neves saiu lesionado diante da AtalantaAbdul Saboor / Reuters
Desde a sua chegada ao Paris Saint-Germain, em 2023, Luis Enrique tem defendido a ideia de que os jogadores desempenhem várias funções, mas a lista de lesões cada vez maior significa que a flexibilidade do plantel tornou-se uma necessidade e não uma preferência tática.

João Neves foi o último a cair na maldição das lesões na quarta-feira, com um problema na coxa durante a vitória por 4-0 sobre a Atalanta, na Liga dos Campeões.

O médio português juntou-se a Ousmane Dembélé, Desire Doué e Lucas Beraldo entre os ausentes, deixando o PSG com apenas 19 jogadores disponíveis.

Luis Enrique começou com Senny Mayulu, de 19 anos, no ataque contra os italianos, na quarta-feira.

"Ainda não sabemos, ele terá de ser submetido a exames na quinta ou na sexta-feira", disse Luis Enrique sobre o médio João Neves.

O treinador acrescentou ainda que não se arriscaria com Dembélé ou Doué para o confronto de domingo com o rival Marselha.

"Não estamos preocupados, porque é possível gerir a situação, conseguimos sempre ter uma equipa competitiva", disse o guarda-redes Lucas Chevalier.

O lateral português Nuno Mendes admitiu que o plantel está a ser testado, mas mostrou-se confiante de que tem a profundidade necessária para enfrentar a tempestade.

“Temos muitos jogos, muitas lesões, é complicado de gerir”, disse.

“Mas sabemos como nos preparar e temos jogadores que podem substituir os que faltam. Somos uma equipa forte e sólida", garantiu o defesa internacional português.

O grande volume de jogos que o PSG tem tido de disputar está a cobrar o seu preço. Na época passada, o clube disputou 65 jogos, incluindo um extenuante Mundial de Clubes, em condições exigentes, até meados de julho.

O clube teve de se apoiar fortemente em jogadores como Nuno Mendes, Vitinha e Bradley Barcola, o que gera preocupações quanto a novas lesões.

Nos bastidores, o clube tem procurado aliviar a carga de trabalho, gerindo as sessões de treino e concedendo dias de descanso, mas nem isso é garantia de que os jogadores ficarão fora da sala de tratamento.

"Isto é futebol, ninguém está completamente a salvo de lesões", afirmou Luís Enrique.