Julián Álvarez, a arma secreta com que Guardiola pode incomodar o Real Madrid

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Julián Álvarez, a arma secreta com que Guardiola pode incomodar o Real Madrid
Julián Álvarez aquece antes de um jogo do Manchester City.
Julián Álvarez aquece antes de um jogo do Manchester City.
AFP
Julián Álvarez não teve um minuto sequer na primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões, no Santiago Bernabéu. Agora, depois da forte marcação a Erling Haaland nesse jogo, o treinador do Manchester City está a considerar a hipótese de colocar o argentino em campo no jogo da segunda mão.

Antonio Rudiger transformou o jogo de Haaland em Madrid num pesadelo. Dada a incapacidade do norueguês para criar oportunidades de golo, Pep Guardiola não fez uma única alteração e foi surpreendentemente inoperante no banco de suplentes.

Na conferência de imprensa após o jogo, o treinador catalão foi questionado sobre esta falta de movimentação e falou sobre o papel que o outro avançado da equipa poderia ter no próximo jogo: "Pode ser que Julián Álvarez tenha minutos no segundo jogo. Como titular, no final... Temos jogadores com os quais podemos mudar o ritmo, mas na segunda mão não me interessava fazer um jogo de parada e resposta", explicou.

O que é certo é que a entrada do campeão do mundo com a seleção argentina no 11 inicial frente ao Real Madrid poderá desviar as atenções de um "ciborgue" que foi vigiado de perto pelos dois centrais na visita à capital espanhola.

Neste contexto, apesar de o jogador natural de Córdoba ter marcado apenas um golo no último mês - o golo da vitória contra o Fulham, a 30 de abril -, desempenharia a valiosa função de criar espaço para Haaland. Além disso, o jogador pode oferecer alternativas de combinação para um meio-campo que, em muitos momentos da partida de Madrid, pareceu desconectado do ataque.

Pouca confiança

Apesar dos seus esforços, Álvarez ainda não parece ter a confiança que Guardiola gostaria que tivesse. Alterna partidas como titular com substituições e jogos em que nem chega a jogar. Como aconteceu na primeira mão da eliminatória, o seu treinador hesita muitas vezes em pô-lo em campo em jogos importantes.

Com alguém como Haaland, um recordista, ao seu lado, as comparações são odiosas. O argentino tem 15 golos em 45 jogos como Sky Blue, oito dos quais na Premier League e dois na Liga dos Campeões, números demasiado terrestres quando comparados com os da fera nórdica.

O seu grande desempenho no Mundial, onde marcou quatro golos em sete jogos, também não o impulsionou. Devia tê-lo lançado, mas a voracidade insaciável do seu companheiro de equipa do Manchester City está a bloquear o seu caminho. A melhor opção é aprender a viver com isso e adaptar o seu jogo às necessidades do norueguês.

A segunda mão contra o Real Madrid pode ser um bom ponto de partida para se testar. A decisão cabe a Pep, mas Julián Álvarez é uma opção mais do que razoável para mudar o rumo dos acontecimentos e qualificar os cityzens para nova final continental.

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