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Koundé: "Tudo o que não seja ganhar a Liga dos Campeões é um fracasso"

Koundé com Joan Laporta
Koundé com Joan LaportaFC Barcelona
Jules Koundé compareceu ao ato de renovação do seu contrato com o Barcelona até 2030. Falou sobre a sua continuidade, o seu papel como lateral, as inscrições dos companheiros e a quem daria a Bola de Ouro.

Uma questão que o colocou em compromisso quando se trata de escolher entre Lamine Yamal e o seu compatriota e ex-companheiro Dembélé. "Só direi que Lamine merece se o ganhar, como outros jogadores que também fizeram uma temporada muito boa".

Precisamente, partilhar o lado direito com Yamal foi motivo de reflexão. "É um jogador extraordinário, brilhante, mas um jogador que trabalha para a equipa. Não vai defender como os outros porque precisa de energia para decidir no ataque. Não me incomoda defender um pouco mais se ele faz estes grandes jogos".

Koundé, que se mostrou "muito orgulhoso por prolongar o contrato", garantindo que "foi muito fácil porque o clube e eu tínhamos isso claro", referiu-se também ao facto de a sua renovação ter ajudado a situação financeira do clube, que poderá repartir o seu salário por mais temporadas, reduzindo o custo deste ano para o Barça. "O clube passou por momentos difíceis. Estamos muito melhor no desportivo e no económico. E se a minha assinatura ajudou em alguma inscrição, encantado".

Como também ficaria se a equipa conquistar a Champions, o grande objetivo desta temporada. "Tudo o que não seja ganhá-la não é um fracasso, mas sonhamos com isso. É a competição que gera mais entusiasmo, embora sem nos obcecarmos".

O francês, que se define como "um central reconvertido em lateral", gostaria de "conceder menos golos, sobretudo nos últimos minutos", nos quais seria conveniente "não arriscar tanto para gerir melhor os resultados". E considera que será muito bom regressar ao Camp Nou, algo que pode demorar no tempo. "Será especial voltar lá porque também influencia os adversários".