Depois de Paulo Fonseca ter comandado os italianos do AC Milan em 2024/25 – antes de ser despedido, em dezembro, e substituído pelo compatriota Sérgio Conceição -, Portugal repete o zero de 2021/22, 2022/23 e 2023/24.
Antes deste ciclo negro, Luís Castro (a orientar o Shakhtar Donetsk), André Villas-Boas (Marselha), atual presidente do FC Porto, e Pedro Martins (Olympiacos) tinham representado os técnicos lusos em 2019/20.
José Mourinho, que há década e meia, em 2009/10, conduziu o Inter Milão ao título e soma 145 jogos na prova, também orientou o Tottenham em 2019/20, mas não desde o início. O mais galardoado dos técnicos lusos, que também conquistou a Champions pelo FC Porto (2003/04), já não começa uma edição da Liga dos Campeões há sete anos, desde 2018/19, então ao comando do Manchester United.
Na presente temporada, Mou esteve perto do regresso, mas foi eliminado pelo Benfica no play-off (0-0 em casa e 0-1 na Luz) e acabou despedido.
A representação de treinadores lusos na Champions 2025/26 resume-se, assim, aos dois clubes portugueses, já que o campeão Sporting é liderado por Rui Borges e o vice Benfica tem ao leme Bruno Lage.
No que respeita a jogadores, o contingente português subiu claramente em relação à época passada, de 17 para 27, mais dois do que em 2023/24, sendo que nessa época, a última com fase de grupos, eram 32 as equipas, contra as atuais 36.
Os gregos do Olympiacos são o clube com mais jogadores lusos inscritos, segundo as listas da UEFA, com um total de cinco, o defesa Costinha, os médios Diogo Nascimento e Chiquinho e os avançados Gelson Martins e Daniel Podence.
No segundo lugar, surge o campeão em título Paris Saint-Germain, que mantém o quarteto luso de 2024/25, formado pelo defesa Nuno Mendes, os médios Vitinha e João Neves e o ponta de lança Gonçalo Ramos.
A fechar o pódio, com três representantes portugueses, estão os ingleses do Manchester City, com Rúben Dias, Bernardo Silva e Matheus Nunes, e os cipriotas do Pafos, com João Correia, Domingos Quina e Pêpê.
Além de PSG e City, Portugal tem futebolistas em mais uma série de grandes equipas, como no Bayern Munique (Raphaël Guerreiro), Borussia Dortmund (Fábio Silva), Chelsea (Dário Essugo e Pedro Neto), Juventus (João Mário e Francisco Conceição) e Tottenham (João Palhinha).
Os outros representantes lusos são Carlos Forbs (Club Brugge), Aurélio Buta (Eintracht Frankfurt), Luís Mata e Jorginho (Kairat Almaty) e Renato Veiga (Villarreal).
A ausência mais sentida, em relação em 2024/25, é, sem dúvida, a do avançado Diogo Jota, que atuava no Liverpool e morreu em 03 de julho, num acidente de viação, em Espanha. Será, eternamente, o ‘20’ dos ‘reds’.