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Na época passada, a equipa de Mikel Arteta chegou às meias-finais da principal competição europeia pela primeira vez desde 2009, antes de perder para o Paris Saint-Germain, que viria a ser o vencedor.
O Arsenal ficou aquém das expectativas na Premier League, onde terminou como vice-campeão pela terceira temporada consecutiva, em parte devido a uma linha de ataque pouco eficiente. Arteta começou a corrigir esse problema durante o verão, com Viktor Gyokeres, Noni Madueke e Eberechi Eze a trazer mais poder de fogo e profundidade ao ataque do Arsenal.

Com Bukayo Saka, Kai Havertz e Gabriel Jesus, todos afastados por lesão nas primeiras semanas da nova campanha, essa reforma já provou ser um investimento sensato apesar do preço. O novo trio de Arteta impressionou na vitória por 3-0 sobre o Nottingham Forest, no sábado.
O extremo inglês Madueke tem estado em excelente forma na ausência de Saka, enquanto o avançado sueco Gyokeres marcou contra o Forest, somando três golos nas primeiras quatro partidas. Eze estreou-se a titular contra o na ala esquerda e fez a assistência para Gyokeres, enquanto o médio espanhol Martin Zubimendi marcou dois golos, os primeiros pelo Arsenal desde que chegou da Real Sociedad no verão.
O Arsenal venceu três dos quatro primeiros jogos da Premier League e só foi derrotado por 1-0 pelo Liverpool, rival do título, graças a um livre brilhante de Dominik Szoboszlai perto do fim do encontro. No entanto, Arteta está sob pressão para conquistar o primeiro troféu do clube desde 2020, depois de anos de forte investimento no mercado de transferências.
"Não importa o que queremos fazer, mas sim o que temos de fazer", disse o técnico basco, que regressa à sua região natal nesta semana.
"É divertido para mim"
Na véspera da estreia na Liga dos Campeões, em Bilbau, uma nuvem negra estragou a tarde ideal de Arteta contra o Forest. O capitão Martin Odegaard teve de sair aos 17 minutos com uma lesão no ombro, mas o técnico não o excluiu do encontro.
"Temos de o avaliar com os médicos e ver, mas tenho a certeza de que ele vai dar o seu melhor para estar apto para terça-feira", vincou.
Mas se Odegaard ficar de fora, caberá a Eze e companhia incentivar o ataque, numa altura em que o clube procura começar bem a caminhada europeia. O Arsenal nunca venceu a Liga dos Campeões e conquistou a Premier League pela última vez em 2004. Acabar com esse jejum seria a realização de um sonho para Eze, que foi dispensado pelo Arsenal aos 13 anos de idade.
O internacional inglês teve uma ascensão meteórica desde aquela rejeição, conquistando o regresso ao Arsenal depois de ser a estrela do Crystal Palace que venceu a Taça de Inglaterra na temporada passada. Agora, está pronto para saborear o futebol da Liga dos Campeões pela primeira vez na carreira.
"É divertido para mim. É por isso que eu jogo futebol. São oportunidades que queremos ter. É isto para mim, por isso estou a aproveitar o máximo que posso. É especial e não é toda a gente que tem a oportunidade de viver este tipo de momentos", apontou.