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As duas únicas derrotas da equipa de Birmingham em casa também aconteceram no início da época: 2-0 contra o Arsenal na segunda jornada da Premier League e 2-1 contra o Crystal Palace na Taça da Liga no final de outubro.
Na época de regresso do Aston Villa à principal competição europeia de clubes, a equipa inglesa registou vitórias em casa sobre o Bayern de Munique (1-0), o Bolonha (2-0), o Celtic (4-2) e o Brugge (3-0) e um empate sem golos com a Juventus.
Forte na defesa ("Dibu" Martinez só sofreu dois golos, ambos contra o Celtic), a equipa de Unai Emery contará também com os golos de Marcus Rashford para ultrapassar os parisienses. O internacional inglês já marcou dois golos contra a equipa francesa quando era jogador do Manchester United.
Invicto em Villa Park na Europa
Em 2019, nos oitavos de final da Liga dos Campeões, marcou de grande penalidade no Parc des Princes para dar ao United uma vitória por 3-1 e ultrapassar um empate que tinha sido complicado por uma derrota por 2-0 em Old Trafford.
Duas épocas mais tarde, o avançado de 27 anos voltou a marcar contra os franceses, mas não conseguiu evitar uma derrota por 3-1 em Manchester, num jogo da fase de grupos.
O contexto agora mudou. Em janeiro, a estrela inglesa trocou Manchester pelo Birmingham em busca da consistência e dos golos que lhe tinham faltado no United, que o emprestou até 30 de junho.
Desde então, a sua influência no jogo ofensivo dos "Villans" é maior do que as estatísticas indicam (três golos e cinco assistências), o que lhe permitiu regressar à seleção ingçesa.
O Paris SG, por sua vez, espera continuar a fazer de Inglaterra o seu El Dorado esta época. Depois de eliminar o Liverpool nos penáltis nos oitavos-de-final, o clube visita o Birmingham e, caso se classifique, poderá ter de voltar a Londres para as meias-finais se os Gunners derrotarem o Real Madrid na quarta-feira (3-0 no jogo da segunda mão para os ingleses).
Liverpool, Birmingham... Londres?
Na fase de grupos, já se defrontaram no Emirates Stadium, com o Arsenal a vencer por 2-0.
O PSG, que descansou no fim de semana, vai voltar a contar com os seus grandes jogadores para garantir o seu lugar nas meias-finais. "O PSG tem os jovens que serão os melhores nos próximos cinco ou dez anos no futebol mundial", disse Javier Pastore, ex-jogador do Paris, em entrevista à AFP na semana passada.
"Os jogadores da frente são muito bons: Dembélé, Doué, Barcola, Kvaratskhelia... a qualquer momento fazem a diferença e marcam um golo", acrescentou o antigo jogador.
"Controlar as emoções"
Ainda candidata a todos os títulos em jogo nesta temporada, a equipa de Luis Enrique, que teve muitas dificuldades na fase de grupos e se classificou para os cruzamentos no último jogo, parece outra em 2025, com 24 vitórias, um empate e uma derrota (0-1 em Paris contra o Liverpool antes de dar a volta em Anfield) em jogos disputados este ano.
Tendo em conta a juventude do plantel parisiense, o antigo treinador espanhol considerou fundamental que os seus jogadores "controlem as emoções" perante um público que apoiará a sua equipa e devido ao elevado nível de exigência em jogo para ambas as partes.
Para o ex-treinador do Barcelona, esta seria a segunda meia-final no seu segundo ano no banco parisiense, um sucesso notável, mas que o clube francês não teria sucesso suficiente, uma vez que há mais de uma década que tem os olhos postos no título europeu.