Bodo/Glimt 2-3 Juventus
Com Francisco Conceição no onze e João Mário sem sair do banco, os italianos entraram melhor. O espalha brasas teve uma boa oportunidade logo no início, obrigando o guarda-redes a uma defesa difícil com um remate forte à entrada da área. De seguida, Vasilije Adzic assustou o guarda-redes com um vólei à malha superior.
Do outro lado, Ole Didrik Blomberg quase marcou com um remate que saiu a rasar o poste e, minutos depois, estreou-se a marcar na Liga dos Campeões, aproveitando um desvio de Kasper Hogh num canto e abrindo o marcador para a sua equipa. Isto animou os visitantes: Adzic quase empatou com um remate que foi defendido com mestria, tal como Conceição nos descontos da primeira parte, mas só depois de Patrick Berg ter tido um remate defendido por Mattia Perin e Hogh ter visto um remate desviado passar a rasar o poste para a equipa norueguesa.
Uma segunda parte emocionante adivinhava-se e a equipa de Luciano Spalletti começou da melhor forma possível quando Lois Openda aproveitou uma confusão na área, com a bola a cair-lhe fortuitamente nos pés, e rematou com precisão de pé direito para o fundo das redes, pondo fim a um jejum de golos que durava desde o início de abril.
Em poucos minutos, a reviravolta estava completa, quando Fabio Miretti - que tinha acabado de ter um golo anulado por fora de jogo - cruzou ao segundo poste para Weston McKennie, que subiu alto para cabecear para o fundo das redes. A Velha Senhora, que vinha de duas vitórias em 13 jogos, estava inspirada e os anfitriões lutavam para acompanhar o ritmo. À procura do terceiro golo, Conceição teve um remate forte desviado para canto.
Isto deu início a uma reação tardia, e o Bodo/Glimt teve a hipótese de empatar quando Sondre Auklend sofreu uma falta desajeitada de Juan Cabal, permitindo a Sondre Fet manter a calma e converter o penálti. Mas ainda havia mais emoção por vir, com um rápido contra-ataque conduzido pelo intratável Yildiz que deixou a bola nos pés de David na área, para marcar o golo da vitória aos 90+1 minutos.
A Juve está entre os 24 primeiros da fase principal, além de ter conquistado apenas a segunda vitória nos últimos 12 jogos fora na Liga dos Campeões. O Bodo/Glimt, por seu turno, tem uma tarefa árdua pela frente para chegar à fase a eliminar, uma vez que permanece sem vencer há cinco jogos.
Nápoles 2-0 Qarabag
Os italianos chegaram a esta partida invictos em casa há 19 jogos em todas as competições, mas o Qarabag começou com uma energia e determinação que desmentiam o seu estatuto de surpresa na competição. Sob a chuva napolitana sombria, a solidez defensiva da equipa visitante tornou o jogo monótono, com poucas oportunidades de golo durante boa parte da primeira parte.
No entanto, o Nápoles raramente está desinspirado por muito tempo no Estádio Diego Armando Maradona, e a 10 minutos do final da primeira parte, um lance espetacular despertou as bancadas. A tentativa acrobática de David Neres, após cruzamento de Noa Lang, desafiou a crença e a gravidade, mas Mateusz Kochalski mostrou-se igualmente ágil na baliza. Momentos depois, o capitão do Nápoles, Giovanni Di Lorenzo, perdeu o equilíbrio ao avançar em direção à baliza.
Na segunda parte, Rasmus Hojlund bateu um penálti muito centrado, permitindo a defesa de Kochalski, enquanto, pouco depois dos 60', Neres rematou fraco à baliza de dentro da área. Por fim, o Nápoles inauguraria o marcador e, ao contrário do espetacular pontapé de bicicleta pela seleção, Scott McTominay optou por um métdo mais simples, cabeceando para o fundo das redes depois de Kochalski espalmar a bola.
Com os visitantes obrigados a procurar o empate, surgiram várias oportunidades para a equipa de Antonio Conte garantir a vitória, mas uma espetacular dupla defesa de Kochalski manteve o jogo vivo por mais algum tempo. No entanto, a 20 minutos do final, um toque de McTominay após um cruzamento desviou em Jankovic e passou pelo próprio guarda-redes, selando o destino do Qarabag e levando o Nápoles à 18.ª posição da tabela.
Marselha 2-1 Newcastle
Os magpies estavam claramente determinados a silenciar a hostil claque do Stade Vélodrome, com Malick Thiaw a ter um cabeceamento afastado por Hojbjerg em cima da linha, aos quatro minutos. O Newcastle inaugurou o marcador apenas dois minutos depois, com Harvey Barnes a voltar a brilhar. O cruzamento rasteiro de Sandro Tonali na direita encontrou o extremo, que finalizou com precisão para marcar o seu quarto golo em três jogos.
O Marselha pressionou em busca do empate, com Aubameyang a comandar as jogadas, mas teve a sua oportunidade defendida por Nick Pope após uma rotação rápida que lhe deu espaço para o remate. Igor Paixão rematou rente ao poste para os anfitriões, antes de Aubameyang falhar duas grandes oportunidades no final de uma primeira parte movimentada.
No entanto, 19 segundos após o reatamento, Pope saiu disparado para intercetar um passe em profundidade, mas Aubameyang chegou primeiro e, com um belo remate colocado no canto direito, acertou no canto da baliza. Quatro minutos depois, o avançado completou a reviravolta.
Timothy Weah cruzou da direita e Aubameyang antecipou-se ao marcador para empurrar a bola para o fundo das redes. Foi o seu oitavo golo em 10 confrontos diretos e a sua sexta participação em golos em cinco jogos da Liga dos Campeões esta temporada.
O Newcastle tentou reagir: Joe Willock obrigou Gerónimo Rulli a uma defesa espectacular pouco antes dos 60 minutos e Barnes rematou ao lado já em tempo de descontos na derradeira oportunidade para o empate. Com isto, o Olympique de Marselha conquistou apenas a segunda vitória em cinco jogos da Liga dos Campeões esta temporada, enquanto o Newcastle se mantém com nove pontos, mas ainda está bem posicionado para se qualificar para a fase a eliminar.