Chelsea 3-0 Barcelona

O Chelsea impôs o seu futebol diante do Barcelona e saiu vitorioso num encontro marcado por ritmo alto, jogadas vistosas e várias incidências. Desde o apito inicial, a partida foi disputada a um nível de intensidade impressionante, com as duas equipas a alternarem períodos de domínio e a criarem boas ocasiões. No entanto, o Barcelona não demorou a eclipar-se.
A primeira grande oportunidade do encontro surgiu aos 23 minutos, altura em que Enzo Fernández chegou a colocar a bola no fundo das redes, mas o golo foi anulado por fora de jogo de Chalobah. Logo de seguida, Estevão serviu Pedro Neto, que falhou por pouco o alvo.

A insistência londrina acabou por ser recompensada aos 28 minutos, ainda que com alguma sorte à mistura: o internacional português Pedro Neto tentou um desvio de calcanhar e Koundé, infeliz no lance, desviou para a própria baliza, fazendo o 1-0 para o Chelsea.
A situação complicou-se ainda mais para o Barça antes do intervalo, quando Ronald Araújo viu o segundo cartão amarelo e foi expulso aos 44 minutos, após travar a fuga de Cucurella. Sinal do desespero catalão ainda numa fase muito prematura do encontro.
Na segunda parte, o conjunto inglês soube gerir a superioridade numérica da melhor forma e dominou a partida a seu bel-prazer, com muita qualidade de jogo! Aos 51 minutos, Garnacho ainda assistiu Andrey, mas o argentino encontrava-se adiantado no momento em que recebeu a bola de Enzo.
Pouco depois, Estêvão brilhou com uma jogada de classe sobre Baldé e Cubarsí, finalizando com um remate forte, sem hipótese de defesa para Joan Garcia. Daqueles golos que ficam na memória de qualquer adepto.
A pressão do Chelsea era tanta que o terceiro golo dos blues chegou aos 73 minutos sem grandes surpresas, numa jogada coletiva de luxo: Pedro Neto iniciou, Enzo Fernández deu sequência e Delap concluiu com eficácia.
O Barcelona ainda esboçou uma leve reação, aos 80 minutos, com Raphinha a obrigar Robert Sánchez à melhor defesa da noite - a única verdadeira grande ocasião da equipa de Hansi Flick em todo o jogo.
Manchester City 0-2 Bayer Leverkusen

O 100.º jogo de Pep Guardiola na Liga dos Campeões ao serviço do Manchester City ficou longe da celebração. O Bayer Leverkusen realizou uma exibição de luxo em Manchester e venceu por 2-0, conquistando apenas a sua segunda vitória fora de casa frente a equipas inglesas na competição.
De forma surpreendente, Guardiola decidiu rodar quase toda a equipa, efetuando 10 alterações em relação ao onze que perdeu com o Newcastle (2-1) na Premier League. Apesar das mudanças, o City entrou bem, com Nathan Aké a obrigar Mark Flekken a uma boa defesa logo nos minutos iniciais. Contudo, o Leverkusen respondeu de imediato e, a meio da primeira parte, construiu uma jogada exemplar desde a defesa até à área adversária: Christian Kofane amorteceu de cabeça um cruzamento e Álex Grimaldo, antigo jogador do Benfica, finalizou com classe, batendo James Trafford com um remate rasteiro.
Em desvantagem pela primeira vez nesta edição da Liga dos Campeões, o City procurou reagir, mas viu Tijjani Reijnders ser travado por Flekken pouco antes do intervalo. Insatisfeito com a exibição, Guardiola lançou Phil Foden, Jérémy Doku e Nico O’Reilly ao intervalo, em busca de mais dinâmica ofensiva. No entanto, o plano caiu por terra aos 55 minutos, quando Patrik Schick aumentou a vantagem alemã com um cabeceamento preciso, após cruzamento de Ibrahim Maza - o avançado checo marcou assim pelo segundo jogo consecutivo na prova.
Guardiola ainda tentou reagir com a entrada de Erling Haaland, que quase reduziu, mas viu o seu remate travado por um inspirado Flekken. O guarda-redes holandês voltou a brilhar já perto do fim, ao defender um livre perigoso de Rayan Cherki, garantindo o triunfo e a clean sheet do Leverkusen.

Com esta vitória, a equipa de Kasper Hjulmand sobe para o 13.º lugar do grupo e fica a apenas dois pontos do sexto colocado Manchester City, que perdeu a invencibilidade na Liga dos Campeões.
