O Villarreal enfrenta a Juventus de Turim, um clássico do futebol europeu, na segunda jornada da fase liga da Liga dos Campeões. Após a derrota frente ao Tottenham Hotspur (1-0), a equipa de Castellón aspira a estrear o seu marcador de pontos.
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O plantel amarelo está a fazer as coisas muito bem nesta temporada, embora ainda tenha uma missão e um desafio: somar o primeiro ponto na principal competição continental. O facto de jogar no seu estádio pode ser um fator chave nesta ocasião, pelo que os adeptos vão desfrutar de uma noite de sonho frente a outro adversário de peso (de enfrentar o atual campeão da Supertaça Europeia a medir forças com a equipa que mais vezes venceu o Scudetto).
O certo é que o calendário dá muito pouco descanso ao Villarreal, já que este fim de semana espera nada menos do que o Real Madrid. A pausa das seleções dará algum fôlego a um plantel que regressará à competição frente ao Real Betis, outro candidato a ficar no top quatro, e que voltará à Liga dos Campeões com um dificílimo exame no campo do Manchester City. E para terminar o mês de outubro, um dérbi em Mestalla.
Como se não bastasse, os amarelos terão de encarar o duelo desta quarta-feira com muitas ausências: Logan Costa, Gerard Moreno, Ayoze Pérez, Pau Cabanes, Juan Foyth e Willy Kambwala. A lista de baixas – todas por problemas físicos – inclui jogadores que costumam ser titulares sob o comando de Marcelino García Toral. Ainda assim, o ex-Athletic conta com ferramentas suficientes para formar uma equipa de garantias.
Os anfitriões venceram dois dos seus últimos 12 jogos em casa na elite do futebol europeu (cinco empates e cinco derrotas), e apenas marcaram 10 golos nesses compromissos. Também perderam cinco dos últimos nove, com duas vitórias e outros dois empates, depois de terem estado invictos nos primeiros 11 jogos em casa na competição. No confronto mais recente entre ambos na La Cerámica, máxima igualdade (1-1). E dias depois, 0-3 em Turim.
"Em reconstrução, em setembro, estamos todos. Que eles estejam assim, ninguém acredita. Têm uma grande equipa, com poucas mudanças no plantel e com o mesmo treinador. Se alguém está a integrar jogadores, somos nós. São fortíssimos fisicamente, jogadores de nível mundial a quem é muito difícil criar ocasiões de golo", afirmou o técnico asturiano.
Renato Veiga, por sua vez, deixou para trás os bons resultados que a equipa amarela alcançou: "Isso fica para trás. Tentamos melhorar o que podemos, embora seja sempre melhor trabalhar sobre vitórias do que sobre empates ou derrotas. Queremos fazer as coisas bem. Procuramos replicar o que o míster nos pede. Vamos jogo a jogo".