Alexander Isak falou sobre as promessas que acredita terem sido quebradas, enquanto força a sua saída do clube para se juntar aos campeões da liga, o Liverpool, cuja oferta de 120 milhões de euros foi rejeitada no início do mês.
Isak continua determinado a juntar-se ao Liverpool, apesar de não ter apresentado um pedido de transferência, e a saga parece continuar na última semana da janela de transferências.
"Isak tem-se portado mal"
Muitos especialistas já se pronunciaram sobre a situação e agora foi a vez de Rooney, que falou no seu novo podcast da BBC, The Wayne Rooney Show, e não escondeu nada.
"Se sou jogador do Newcastle, não quero o Isak de volta. Penso que se os jogadores deixam os clubes de futebol - e isso está sempre a acontecer - há uma forma de o fazer. Não se pode fazer greve, não se pode deixar de ir aos treinos e de treinar com os colegas de equipa. Quer queiras ou não deixar o clube, tens de estar presente para os teus companheiros e estar pronto se for necessário", afirmou Rooney.
Isak recusou-se a viajar em digressão pelo Extremo Oriente, tem treinado sozinho e não participou no jogo de abertura da semana passada, contra o Aston Villa. O jogador de 25 anos quer ganhar a Premier League e a Liga dos Campeões, algo que tem poucas hipóteses de conseguir no Newcastle.
"Relação com Isak está cortada"
Apesar da sua ambição, Rooney considera que agiu mal e que não fez bem em tentar sair dos Magpies este verão. O antigo avançado inglês considera que Isak não voltará a jogar pela equipa e que a confiança entre ele e a equipa está quebrada.
"Para mim, acho que não há volta a dar para Isak no Newcastle", acrescentou Rooney.
"Penso que há casos em que isso pode acontecer, mas, pela minha parte, como pessoa, acho que não os aceitaria de volta. Em termos dos companheiros de equipa de Isak, não o quereria de volta. Pode-se pedir para sair de um clube de futebol - isso acontece, ou o clube diz-nos que vamos sair - mas temos de ser profissionais. Temos amigos com quem jogamos, temos adeptos que pagam muito dinheiro para nos apoiarem e não podemos simplesmente abandoná-los. E se o fizerem uma vez, vão fazê-lo de novo", explicou.