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Rui Borges: "Era melhor o 4-0 mas o mais importante era ganhar"

Rui Borges, treinador do Sporting
Rui Borges, treinador do SportingRODRIGO ANTUNES / EPA / Profimedia
Leia abaixo as declarações de Rui Borges, treinador do Sporting, depois do triunfo por 4-1 diante do Kairat Almaty, na 1.ª jornada da Liga dos Campeões, esta quinta-feira, no Estádio José Alvalade.

Recorde as incidências da partida

Primeira vitória na Liga dos Campeões: "Sabe a uma vitória, apenas. São três pontos num início de competição, num jogo que sabíamos que poderia tornar-se mais difícil, contra uma equipa que teoricamente era inferior. Sabíamos que o adversário estava muito motivado para a competição e durante algum tempo fomos passivos e não pode acontecer. Em momentos da primeira parte deixámos partir o jogo e isso torna-se perigoso. O não fazermos golo demasiado cedo também cria alguma ansiedade e acabou por se sentir na equipa. Entrámos muito mal na segunda parte, deixámos o adversário acreditar mas depois disso há 15 minutos à Sporting, intensos, competitivos, com boas tomadas de decisão e qualidade individual. Nos últimos dez, voltámos a entrar na passividade e sofremos um golo."

Importância dos golos marcados: "Estamos numa fase de Liga, mais do que os golos, é preciso ganhar. As equipas teoricamente inferiores na qualidade individual e coletiva, mas depois há surpresas. Mais do que os golos, é bom ganhar por 4-1. Era melhor ganhar por 4-0 mas o mais importante era ganhar".

Exibição de Luis Suárez: "Todos eles dão dinâmicas à equipa, fico feliz, são jogadores que merecem ser reconhecidos pelo que dão à equipa e pela qualidade individual. Acrescentam à equipa e aos colegas".

Quenda: "Os primeiros 15 minutos da segunda parte um bocadinho adormecido, mas é um miúdo que é irreverente e tem uma qualidade individual acima da média. É um jogador fora de série, que dá muito à equipa e tem, crescido. É novo, também pode correr, e estou feliz por vê-lo crescer e a tornar-se melhor".

Eduardo Quaresma: "Foi um jogador muito importante na época passada. Fez um grande jogo, um jogo sólido. Mada que me surpreenda, pelo que tem feito todos os dias".

Trincão: "O Trincão foi o jogador que mais me surpreendeu, agora já não me surpreende, porque o conheço melhor. As qualidades individuais dos dois são acima da média, importam-se saber mais o que dão ao coletivo, que é muito. Feliz pelo Trincão mas tem de dar mais (risos). Estou a brincar."

Titularidade de Quenda: "Numa fase inicial, optámos pelo Genny, mas disse sempre que a maior dor de cabeça que tive para fazer o onze, foi sempre entre o Genny e o Quenda. O Alisson vem de um patamar completamente diferente do que é o Sporting, mas está a crescer. Tem tido a capacidade diária de crescer. O patamar em que estava, não era de Sporting, e ele tem de perceber isso, que a exigência é muito maior".

Jogadores geriram após o 4-0? "Não acho que foi dos jogadores, que o grupo tem dado sempre uma resposta fantástica, mesmo cansados. Acho que foi mesmo individual, um ou outro jogador sentiu mais o calor, o corpo pesado, que é normal. São coisas que não controlámos. O cansaço são muitos minutos e sente-se. A qualidade individual existe e sei que seria melhor que o adversário, mas o coletivo é que não podia entrar em passividade".

Dupla de centrais: "O Eduardo (Quaresma) deu uma grande resposta mas só posso meter dois e tenho quatro. Vamos ver mais vezes duplas diferentes. Feliz pela resposta que ele deu. Quanto ao penálti do Hjulmand, acontece ao melhores. Não é por ter falhado que... se fosse por isso, não metíamos jogadores para jogar. Falham tanto. O (Gonçalo) Inácio é um jogador acima da média mas falhou muitos passes. Mas não é por isso que deuxa de ser importante".

Satisfeito com o plantel? "O futebol é bonito. Nos últimos dias de mercado diziam que foi o pior mercado dos três grandes, uns dias depois que o Sporting era o que tinha maior profundidade. Sempre disse que estava satisfeito com o plantel. É um grande grupo de amigos, agarram-se uns aos outros e reconhecem muitas qualidades uns nos outros".

Substituições: "Foi para refrescar da melhor forma. Sentimos que a energia não estava como queríamos e desejávamos. Achava que íamos estar diferentes. Até porque a resposta nos últimos dias de treino tinha sido muito positiva, mas com o passar do jogo houve ansiedade e a energia não estava nos jogadores. Falhámos mais tomadas de decisão, não falhamnos tantas. Estávamos mais lentos na aproximação, nas tabelas ou criações de paredes. Estávamos mais lentos nisso e refrescar foi muito bom para nós. Quem entrou, entrou com boa energia. feliz pelos que entraram, que deram uma boa resposta".

Despedimentos na Liga: "Acho que é muito cultural. Sempre solidário com colegas de profissão e com tudo o que é saídas, porque acredito que se lá fora somos reconhecidos como os melhores, aqui também deveremos ser. Feliz por ser treinador português e solidário com quem sai, que nunca é bom, e um dia passa por todos".

José Mourinho no Benfica: "Feliz por poder defrontar um grande treinador, dos melhores do mundo. É desafiante nesse sentido".

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