Siga o Tottenham - Copenhaga no Flashscore
O Copenhaga continua à procura da primeira vitória, enquanto os Spurs ainda não conheceram o sabor da derrota nas três primeiras jornadas. Os comandados de Frank foram recebidos com vaias após a derrota por 1-0 frente ao Chelsea, no fim de semana, e esperam uma exibição bem melhor esta terça-feira.
Frank esclarece comportamento de Van de Ven e Spence
Thomas Frank começou por abordar o comportamento de Micky van de Ven e Djed Spence após o jogo de sábado, em que ambos os jogadores o ignoraram depois do apito final.
"O Micky e o Djed vieram ao meu gabinete ontem e disseram apenas que queriam pedir desculpa pela situação. Não queriam que ficasse uma má impressão ou qualquer mal-entendido que possa surgir neste mundo mediático tão peculiar. Portanto, não houve qualquer falta de respeito para comigo ou para com a equipa. Estavam apenas frustrados com a nossa exibição e com as vaias durante o jogo", afirmou.
Frank prosseguiu sobre Van de Ven: "Todos temos uma perceção (do que acontece num momento) e somos muito convictos nela. Somos bons nisso, mas ninguém sabe ao certo. A minha primeira pergunta foi como estavam. Claro que fiquei satisfeito por terem vindo, porque sabia que hoje iriam surgir questões. Tivemos uma boa conversa, mas vamos manter isso internamente. Seria muito, muito, muito estranho da minha parte expor um jogador, porque somos todos humanos."
Novidades na equipa
De seguida, o técnico dinamarquês deu algumas informações sobre a equipa, numa atualização positiva e necessária para o grupo.
"O Lucas (Bergvall) sofreu uma concussão, o que ficou bastante claro nas imagens. Temos de elogiar a equipa médica, pois é uma situação delicada. Por isso, parabéns a eles, porque a saúde dos jogadores é o mais importante. O Djed (Spence) e o Mo (Kudus) sofreram toques – devem estar disponíveis amanhã", anunciou.
Frank defende registo caseiro do Tottenham
As perguntas passaram então para o mau registo caseiro do clube. O Tottenham não vence em casa na Premier League desde o primeiro jogo de Frank ao comando, na jornada inaugural, quando derrotou o Burnley por 3-0, e o treinador foi rápido a defender a sua equipa.
"Claro que é uma amostra relativamente pequena para eu analisar, sendo sincero. Antes de mais, temos de trabalhar muito para continuar a somar boas exibições, para ir acrescentando camadas, para continuar a evoluir. Trabalhamos arduamente no relvado, nas salas de reunião, nas ações, e vejo uma boa evolução da equipa no geral. Obviamente, vimos de uma má exibição – há agora um grande sinal de alerta. Todos têm alguma dificuldade em olhar para além disso e ver algumas das boas exibições que também tivemos este ano", afirmou.
"Também penso que vimos de uma época que foi, em muitos aspetos, fantástica e também exigente. Se alguém dissesse que agora teríamos 17 pontos após 10 jogos, invictos na Liga dos Campeões – não está tudo perfeito, mas há uma base sólida. Qualquer um teria aceite esta situação em que estamos agora, tendo em conta as 22 derrotas do ano passado e o 17.º lugar final", acrescentou.
Frank compreende as vaias dos adeptos
Por fim, abordou as vaias dos adeptos frustrados após o jogo com o Chelsea, depois de ver a equipa descer ao 5.º lugar da tabela da Premier League.
"Os adeptos foram fantásticos nos primeiros 30 minutos do jogo de sábado à noite. Acho que o ambiente foi incrível e isso empurrou-nos para a frente. Parece que houve uma pequena mudança quando concedemos o golo, quando todos ficámos um pouco frustrados, o que é natural", explicou o treinador.
"Acho que é mais do que justo, porque estamos num negócio de desempenho. Se não conseguimos lidar com a pressão ou com a negatividade e as críticas, não devíamos estar aqui. Estamos no mundo do futebol porque adoramos o jogo. Gostamos de fazer parte de algo e de integrar uma equipa. É bom estar nos grandes momentos – mas jogamos porque amamos o futebol", acrescentou.
"Acho que os adeptos foram fantásticos nos primeiros 30 minutos e, depois do jogo, se jogarmos mal e ainda por cima perdermos, então é mais do que justo que nos vaiem. Mas durante o jogo precisamos de um pouco de apoio, especialmente quando as coisas não estão a correr bem. Eles podem ser o ponto de viragem. Estávamos a perder 1-0. Nos últimos 15 minutos, eles podem ajudar-nos a chegar ao fim. Se tivéssemos conseguido empatar 1-1 – que sensação! Esse ponto pode fazer a diferença no final de uma longa época", concluiu.
