Basta recordar que Vini não marca num jogo oficial pelo Real Madrid desde o passado dia 4 de outubro, quando bisou frente ao Villarreal. Uma semana depois, no dia 10, apontou o seu último golo pelo Brasil diante da Coreia do Sul. Desde então, mais de dois meses de seca, 12 jogos pela sua equipa - mais três pela seleção -, para o extremo-esquerdo, que por vezes atua por dentro ao lado de Mbappé. A comparação entre ambos, em número de golos e eficácia nos remates, é mais do que evidente.
O problema agrava-se se olharmos apenas para a Liga dos Campeões. Porque na principal competição europeia de clubes, o brasileiro não festeja um golo desde 16 de abril, quando marcou no dia em que os madridistas foram eliminados pelo Arsenal, após perderem com os gunners no Bernabéu por 1-2.

A sua má fase na prova levou-o, de facto, a somar seis jogos consecutivos sem marcar nesta competição, algo que não acontecia desde 2019.
E se alargarmos ao ano civil, neste 2025 que ainda pode ter no máximo três jogos (Alavés e Sevilha, na LaLiga; e Talavera de la Reina, na Taça), Vinícius Jr. precisa de pelo menos um golo para fechar o ano com uma média de um por mês, números muito aquém do que se espera de alguém com o seu talento.
No centro das críticas
A sua relação com Xabi Alonso está longe de ser a melhor, muito por causa da política de substituições e rotações do ainda treinador do Real Madrid, consideradas injustas pelo brasileiro, a julgar pelas reações públicas e privadas. Além disso, também não atravessa o melhor momento com a direção do clube do Bernabéu, tendo em conta que a sua renovação está parada, como já relatámos há meses no Flashscore.
Ainda há tempo, até 2027, para terminar o seu vínculo, mas é habitual na entidade presidida por Florentino Pérez que os contratos das estrelas sejam renovados dois anos antes do fim para evitar um aumento de custos e garantir também a tranquilidade do jogador. Algo que não está a acontecer com Vinícius.
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