O Crystal Palace, clube da Premier League, recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) contra a decisão da UEFA de o afastar da Liga Europa por alegadas violações dos regulamentos de propriedade de vários clubes, informou o TAS esta terça-feira.
O Palace foi despromovido para a Liga Conferência pelo Organismo de Controlo Financeiro dos Clubes (CFCB) da UEFA este mês porque John Textor, presidente do Eagle Football Group, acionista maioritário do Olympique Lyonnais, também detém uma participação de controlo no Palace.
O Lyon, clube da Ligue 1, que também se qualificou para a competição continental, foi autorizado a competir.
"Este (recurso) será um procedimento acelerado com uma decisão operacional (sem fundamentos) a ser proferida até 11 de agosto de 2025", afirmou o TAS num comunicado.
O Palace disse no mês passado que o co-proprietário dos New York Jets, Robert Wood Johnson, tinha assinado um acordo juridicamente vinculativo para comprar a participação da Eagle Football Holding no clube, sujeito à aprovação da Premier League.
O Palace, no entanto, não cumpriu o prazo de março para cumprir as regras de multipropriedade de clubes antes de vencer a Taça de Inglaterra em maio e garantir o seu lugar nas competições europeias. O Nottingham Forest, que terminou em sétimo lugar na Premier League, substituirá o Palace na Liga Europa se o recurso não for aceite.