Franck Haise: "Sofrer um golo aos 18 segundos complica, e estou a ser simpático ao dizer isto"

Franck Haise, treinador do Nice, no Estádio do Dragão
Franck Haise, treinador do Nice, no Estádio do DragãoJOSE COELHO / EPA / Profimedia

Leia abaixo as declarações de Franck Haise, treinador do Nice, após a derrota por 3-0 diante do FC Porto, na 5.ª jornada da Liga Europa.

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Golo sofrido aos 18 segundos: "Claro que traz alterações ao plano que tínhamos. Não mudámos os planos, na verdade, mas na fase em que estamos… não é a melhor fase para a equipa e sofrer golo no início e é preciso gerir a situação, não é a melhor forma de começar. É dar um tiro nos pés, sobretudo com um adversário desta natureza. Sofrer um golo aos 18 segundos complica as coisas e estou a ser simpático ao dizer isto."

Falta de motivação? "Não, houve outros jogos em que estive bem mais abatido. O resultado é este, perdemos 3-0, ninguém está satisfeito, temos de fazer muitas coisas bem melhor. Vi muita coisa positiva, claro que quando perdemos 3-0 é difícil ver coisas positivas, mas os jogadores que entraram fizeram coisas interessantes, com garra."

Adeptos saíram ao 3-0: "Eu compreendo, é difícil de digerir quando sofremos golo aos 20 segundos e vamos para o intervalo a perder 2-0. Compreendo os adeptos, já eu sou treinador e não posso ir embora ao intervalo."

Titularidade de Dante: "Se hoje tivesse mais latitude em algumas posições… eu tenho de salvaguardar alguns jogadores, o Dante é importante, não está a 100 por cento, só teve uma semana de treinos, mas fez o melhor possível. Mas é difícil para ele nesta fase, vamos ver como evolui. Foi importante para o jogo."

Continuidade no Nice após cinco derrotas: "Isto é uma profissão que adoro, sei que tem momentos difíceis. Se ponho em causa a minha posição, falo com a direção. Se a solução for eu sair, aceito de livre vontade. Estou sempre a questionar-me e a fazer uma reflexão, eu e junto com a equipa técnica. Se tiver de sair, muito bem, mas tenho sempre um espírito combativo."

É um pedido de demissão? "Não, não foi isso que eu disse. Se falarmos e eu tiver de sair, compreendo. Não vou demitir-me, significaria atirar a toalha ao chão. Eu tenho responsabilidades, quero assumi-las, mesmo quando não corra bem."

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