A posição segue-se ao anúncio feito na quinta-feira pelo Aston Villa de que, por razões de segurança, não são autorizados adeptos israelitas no Villa Park, em Birmingham.
"O governo trabalha com as forças da ordem e outros parceiros para fazer tudo o que está no nosso campo para garantir que o jogo possa decorrer em segurança, com todos os adeptos presentes", disse um porta-voz do Governo, em comunicado.
"Estamos a estudar que meios e que apoio suplementares são necessários", acrescenta a nota.
No início da próxima semana, espera-se uma reunião das autoridades locais sobre o assunto.
O Aston Villa anunciou na quinta-feira que os adeptos do clube de Telavive não poderiam assistir ao jogo, sustentando-se em opinião da polícia de Birmingham. A decisão suscitou uma onda de críticas, com o Primeiro-ministro, Keir Starmer, a considera-la "má".
"Não vamos tolerar o antissemitismo nas nossas ruas", escreveu Stamer na rede X.
Em Israel, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, classificou a opção de "vergonhosa" e apela para a reversão da interdição. Quanto ao diretor geral do Maccabi, Jack Angelides, exprime "consternação".
A polícia de Birmingham classificou o jogo de alto risco, com base em "informações recentes e incidentes precedentes", entre os quais os registados em 2024 em Amesterdão na receção do Ajax ao Maccabi Telavive.
O grupo de adeptos Maccabi Fanatics é conhecido pelo seu posicionamento de extrema direira e cânticos contra jogadores árabes no campeonato israelita.
Na Europa, têm-se sucedido manifestações pró-palestinianas à margem de jogos em que participam clubes ou a seleção de Israel, muitas vezes com confrontos com a polícia.